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Rentabilidade dos bancos tem piora e crédito desacelera no 1º semestre

Resultados do 1° semestre apresentados pelo Banco Central apontam que a rentabilidade dos bancos e o crédito tiveram piora. Saiba mais.

Números do Banco Central apontam piora na rentabilidade e desaceleração no crédito dos bancos. Os resultados em questão são referentes ao 1° semestre. Apesar disso, as previsões da autoridade monetária são de melhora para os próximos balanços.

De acordo com o BC, a rentabilidade caiu 6% nos primeiros seis meses do ano em comparação ao mesmo período de 2022. Siga a leitura para saber mais sobre a situação.

BC aponta piora na rentabilidade e crédito dos bancos

pilhas de moedas ficando menores da esquerda para a direita, com uma seta apontando a diminuição.
Imagem: SewCream / Shutterstock.com

Ainda segundo os resultados revelados pelo Banco Central, o lucro líquido do sistema bancário foi de R$ 134,4 bilhões no acumulado de 12 meses contados até junho. Apesar da queda de 6% no 1° semestre de 2023, a autoridade monetária do país destaca que o sistema segue rentável.

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Por meio do Relatório de Estabilidade Financeira divulgado na última quinta-feira (9), o BC explicou a piora da rentabilidade. Segundo trecho do documento, “o recuo da rentabilidade refletiu o aumento de despesas com provisões [reserva sobre riscos de crédito], despesas de captação [o quanto é pago pela oferta do crédito] e custos administrativos”.

Expectativas para os próximos balanços 

Mesmo diante dos resultados de piora na rentabilidade dos bancos e crédito do 1° semestre, como citado anteriormente, as expectativas são de melhora no cenário. Isso porque, já no relatório, a autarquia prevê que os próximos trimestres devem ser de recuperação.

“A melhora na qualidade das novas concessões e a redução das estimativas de perdas nas carteiras de crédito indicam menores pressões via provisões”, destaca o documento.

Um dos pontos positivos para a melhora do cenário é a gradual flexibilização monetária. Com a queda dos juros básicos, as despesas de captação dos bancos devem ser reduzidas ao mesmo tempo em que o estoque de crédito seguirá com concessões proporcionais às taxas mais altas.

Imagem: Arnaldo Jr / Shutterstock.com