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Novo plano do Banco Central sobre eventual fim do parcelamento sem juros é revelado; confira

A discussão sobre o possível fim do parcelamento sem juros ganhou um novo capítulo. Saiba mais sobre o assunto!

Ao longo dos últimos meses, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, fez declarações sobre o fim do parcelamento sem juros. Uma proposta apresentada por ele limitaria essa forma de pagamento a 12 vezes, no máximo.

Porém, uma reunião realizada no último dia 7 entre associações e o BC, pode fazer com que a autoridade financeira mude de ideia em relação a isso. Confira os detalhes sobre essa questão na sequência.

BC pode mudar planos quanto ao fim do parcelamento sem juros

Cartões de crédito empilhados
Imagem: soumen82hazra / shutterstock.com

O presidente da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), Paulo Solmucci, esteve presente nessa reunião. Logo, ele disse ao portal UOL que os estudos do BC não mostram que há relação entre o fim do parcelamento sem juros com a inadimplência.

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Ademais, a reunião envolveu representantes de outras entidades além da Abrasel, como os da indústria de cartões e da Febraban (Federação Brasileira de Bancos). O encontro das instituições com o BC se deu em Brasília.

Ainda, de acordo com Solmucci, os dados mostrados na reunião indicam que, geralmente, a situação de inadimplência é maior entre aqueles que fazem compras no cartão de crédito pagando em uma vez.

Mais informações sobre a reunião

O presidente da Abrasel, ainda ao UOL, comemorou a realização desse encontro entre BC e entidades financeiras. Logo, isso “tira do cardápio de soluções mudar o parcelamento sem juros”.

O representante dessa associação ainda fez críticas a Febraban, que apresentou um modelo em que o parcelamento sem juros seja feito em apenas 4 a 6 vezes. Porém, não houve a apresentação de estudos para corroborar essa ideia.

Sendo assim, a discussão sobre o fim do parcelamento sem juros começou em agosto desse ano com a proposta de Campos Neto. Segundo ele, esse é um dos fatores que levam o consumidor aos juros rotativos do cartão de crédito. Em setembro, por exemplo, essa taxa esteve em 441,1%.

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