Restaurantes apresentam queda nas vendas em setembro
O levantamento apontou que 24% dos restaurantes ficaram no prejuízo em agosto, um aumento de 5% em relação ao mês de julho. Confira!
Na última sexta-feira (13), a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) divulgou a pesquisa “Situação Econômica – Alimentação Fora do Lar”, que foi realizada com empresários do setor entre os dias 28 de setembro e 6 de outubro em todo o Brasil.
Assim, o levantamento apontou que 24% dos restaurantes ficaram no prejuízo em agosto, o que corresponde a um aumento de 5% em relação ao mês de julho. Além disso, a pesquisa mostra que, em agosto, 41% das empresas do setor obtiveram lucro e 34% fecharam o mês em equilíbrio. Veja mais detalhes!
Queda nas vendas dos restaurantes
O principal motivo do prejuízo registrado é a queda nas vendas. Ademais, os donos dos restaurantes também apontaram os seguintes motivos para o resultado negativo:
- Queda nas vendas no mês: 82%;
- Redução do número de clientes: 67%;
- Dívidas com impostos e taxas: 43%;
- Dívidas com empréstimos: 42%;
- Custo dos insumos: 36%.
Nesse sentido, a pesquisa da Abrasel aponta que as empresas menores é que tiveram maior prejuízo em agosto, sendo que 34% dos Microempreendedores Individuais (MEIs) apresentaram prejuízo.
Já entre as microempresas (com faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 1 milhão), 33% obtiveram resultados negativos. No entanto, entre as empresas com o faturamento acima de R$ 4,8 milhões ao ano, somente 8% tiveram prejuízo.
Novas empresas sofrem mais
Ainda de acordo com o levantamento da Abrasel, 33% das empresas que têm entre 1 e 3 anos registraram prejuízo. Em contrapartida, entre os restaurantes com mais de 10 anos, 18% fecharam agosto no vermelho.
Veja também:
Prêmio Reclame Aqui: veja quais bancos estão disputando o troféu de melhor atendimento do Brasil
Por fim, para Paulo Solmucci, presidente da Abrasel, devido a queda do movimento nos restaurantes e bares, agosto foi um mês mais difícil para o setor. Além disso, Solmucci afirmou que o prejuízo atinge mais as empresas mais novas, pois elas ainda estão investindo e “estão aprendendo a controlar os custos”.
Imagem: Nejron Photo/shutterstock.com