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Reunião do Copom definirá nova taxa de juros nesta terça-feira (19)

Nesta terça-feira (19), o Copom irá se reunir para definir a nova taxa de juros Selic. Saiba mais informações!

Nesta terça-feira (19), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BCB) inicia um encontro decisivo que poderá alterar os rumos da economia brasileira. Os olhares do mercado financeiro se voltam para a possível redução da taxa Selic, atualmente em 11,25% ao ano.

Dessa forma, prevê-se um corte de 0,5 ponto percentual, o que, se confirmado, marcará o sexto ajuste consecutivo nessa direção. Espera-se que as discussões sobre o tema terminem na próxima quarta-feira (20). Continue a leitura para mais informações!

Copom poderá abaixar a taxa de juros pela 6ª vez consecutiva

Fachada do Banco Central.
Imagem: Arnaldo Jr / Shutterstock.com

Caso os prognósticos se confirmem, a taxa Selic pode alcançar 10,75%, seu menor nível desde fevereiro de 2022. Esse movimento de redução sucessiva iniciado em agosto de 2023 parece finalmente corresponder às expectativas dos analistas e investidores. Eles anseiam por um ambiente de maior estímulo ao consumo e investimento por parte das famílias brasileiras.

Segundo as atas das reuniões anteriores do Copom, já se projetava a continuação dos cortes na taxa para os encontros futuros. A unanimidade entre os membros quanto à necessidade desses ajustes sugere uma estratégia coesa de combate à inflação, ainda que de forma gradual, sem prejudicar o crescimento econômico.

Por sua vez, a Selic emerge como uma ferramenta essencial no controle da inflação, por exemplo. Isso acontece porque a taxa influencia diretamente os custos do crédito e a disposição dos consumidores para gastar.

Decisão também impacta a inflação

No último ano, a inflação encerrou em 4,62%, um número que, apesar de expressar abrandamento, não deixa de acender alertas. A aceleração percebida no índice em fevereiro deste ano, atingindo 0,83%, espelha a complexidade do trabalho do Banco Central na gestão da política monetária do país. 

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Assim, espera-se que a abordagem seja de “moderação na condução da política monetária”. Assim, embora haja avanços, o caminho para estabilizar a inflação na meta de 3% ainda demanda esforços consideráveis. Além disso, o cenário internacional, marcado por incertezas e volatilidades, reforça a necessidade de cautela nas decisões futuras do Copom.

Imagem: Arnaldo Jr / Shutterstock.com