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Rotativo do cartão de crédito: por que é tão caro?

O rotativo do cartão de crédito é a modalidade mais cara disponível no mercado e conta com alto nível de inadimplência. Entenda!

O rotativo do cartão de crédito virou tema central nos últimos dias. Neste momento, um grupo de trabalho formado pelo Ministério da Fazenda em parceria com o Banco Central busca soluções para reduzir a taxa de juros cobrada pela modalidade. Neste ano, a alíquota chegou ao patamar de 455% ao ano. 

Diante disso, a linha é considerada a mais cara disponível no mercado atualmente. O rotativo é acionado quando os consumidores não efetuam o pagamento integral da fatura até a data de vencimento. Desse modo, o valor restante a ser pago se transforma em empréstimo

Mas, afinal, por que o juros do rotativo do cartão é tão caro? O que impacta os custos repassados aos brasileiros pelas instituições financeiras que operam com esse tipo de serviço? 

Rotativo é a modalidade mais cara do mercado

Segundo informações divulgadas pelo Uol, um dos motivos para os altos custos apresentados pelo rotativo do cartão de crédito é a taxa de inadimplência. No mês de junho, tal índice ficou em 49,1% em relação à modalidade. Além disso, o atraso nos pagamentos também impacta a linha nesse sentido. 

Há ainda que se considerar que os prazos longos concedidos para os pagamentos também deixam o valor mais alto. De acordo com a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), a inadimplência das compras parceladas em longo prazo é significativamente maior do que na modalidade à vista. 

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Governo busca alternativa para rotativo do cartão de crédito

Como exposto acima, o Governo Federal e o Banco Central buscam alternativas para que a taxa de juros cobrada pelo rotativo do cartão de crédito possa ser reduzida. Em determinado momento, chegou a ser cogitada a extinção da linha de crédito, tamanho problema que ela representa.

Imagem de vários cartões de crédito
Imagem: Teerasak Ladnongkhun / shutterstock.com

Outra discussão é a possibilidade de taxar as compras parceladas sem juros. A ideia é que o consumidor, ao parcelar em longo prazo, acaba se enrolando para quitar as faturas do cartão de crédito mensalmente e cai no rotativo.

Veja o que muda com o novo teto do juros rotativos aprovado pelo Governo:

Imagem: Teerasak Ladnongkhun / shutterstock.com