Salário de R$ 27.000 de ajudante de Bolsonaro é mantido mesmo após afastamento; entenda
Mesmo longe de suas funções, ajudante de Bolsonaro irá continuar recebendo renda mensal. Veja o que determina a legislação.
O tenente-coronel, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), está afastado de suas funções no Exército. O movimento ocorreu após a homologação de sua delação premiada, por parte do Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, ele continuará recebendo seu salário de R$ 27 mil.
A decisão da delação foi homologada pelo ministro Alexandre de Morais. Além disso, a continuidade do recebimento do salário está prevista na Lei 8237/1991, segundo a qual militares só deixam de ser contemplados com a renda em casos específicos.
Mauro Cid segue recebendo salário
Mesmo afastado de suas funções, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro não terá qualquer alteração em seu salário. A decisão foi tomada pelo ministro Alexandre de Morais, no último domingo (10). Segundo a Lei 8237/1991, os militares só deixam de receber sua renda em caso de expulsão, faltas disciplinares, condenação criminal ou falecimento.
De acordo com os dados de julho, do Portal da Transparência, Mauro Cid recebe R$ 27 mil por mês. Assim, com os descontos da pensão militar, fundo de saúde e imposto de renda retido na fonte, o salário líquido é de R$ 17,6 mil.
Investigações contra Bolsonaro
Alexandre de Moraes aceitou a delação premiada do tenente-coronel, no último sábado (9). Assim, Cid se comprometeu a auxiliar as investigações da Polícia Federal (PF). Entre elas, está o ato golpista de 8 de janeiro e fraudes no cartão de vacinação do ex-presidente. Além disso, os casos de desvios de joias enviadas à Presidência da República também serão abordados.
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Desse modo, após os novos relatos, a PF irá realizar novas operações, para checar a veracidade dos fatos. Além do tenente-coronel, os advogados Fábio Wajngarten e Frederick Wassef foram convocados para oitivas na PF. Já Jair Bolsonaro, e a ex-primeira dama, Michele Bolsonaro permaneceram em silêncio durante o depoimento.
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