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São Paulo passará por uma reforma tributária em breve

O candidato ao governo do estado de São Paulo Fernando Haddad defendeu mudança na cobrança de impostos. Saiba mais

Fernando Haddad, candidato ao governo de São Paulo pelo Partido dos Trabalhadores (PT), durante sabatina nesta quarta-feira, 26 de outubro, falou sobre a implementação de uma reforma tributária. Ele defendeu a necessidade de aumentar a renda da população e fomentar o número de empregos no estado por meio da reforma.

“Nós temos que fazer uma reforma tributária em São Paulo até para pressionar o Congresso Nacional a fazer o mesmo. Estamos perdendo empregos e precisamos de uma renda básica de cidadania para quem está abaixo da linha da pobreza”, comentou Haddad.

Ele também garantiu que caso seja eleito, irá ampliar o alcance da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) e oferecer ensino superior em todas as Escola Técnicas. “Eu dialogo com todas as comunidades científicas e com todas as lideranças comunitárias do estado […] temos condições de fazer mais”, afirmou Haddad.

Disputa pelo governo de São Paulo

Fernando Haddad (PT) está concorrendo com Tarcísio de Freitas (Republicanos) pelo governo do estado de São Paulo. No primeiro turno das eleições, o embate acabou em 42,32% para Tarcísio de Freitas, que ganhou em 500 municípios do estado, contra 35,70% para Fernando Haddad que levou a melhor na capital e em mais 90 cidades.

Para o segundo turno, as pesquisas indicam empate técnico. Segundo dados divulgados pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec), Tarcísio tem 46% das intenções de voto contra 43% para Haddad. 21% não responderam. A pesquisa ouviu o total de 2.000 pessoas em 83 cidades e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A pesquisa também revelou que, entre os eleitores de Tarcísio de Fretas, pode-se notar um número significativo de pessoas com renda mensal acima de 5 salários mínimos, evangélicos e que vivem no interior do estado. Já Haddad é mais popular entre aqueles com renda mensal de apenas um salário mínimo, pessoas que avaliam negativamente o governo atual e moradores da região metropolitana.

Imagem: Rogerio Cavalheiro/shutterstock.com