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Selic: Banco Central sinaliza sequência de alta para controlar inflação

Na semana passada, o Copom do Banco Central (BC) elevou a taxa Selic de 6,25% para 7,75% ao ano. Isso ocorreu por conta da alta nas projeções para a inflação de 2021, e dos próximos 2 anos. Também se deve às dúvidas em relação ao futuro das medidas de ajuste fiscal. Diante disso, o BC afirma que a Selic vai crescer ainda mais em 2022. Confira os detalhes abaixo.

Copom aumenta a Selic em 1,5 p.p. e taxa de juros chega a 7,75%

Selic: Banco Central sinaliza sequência de alta para controlar inflação

De acordo com os analistas do mercado financeiro, o “populismo fiscal” do governo Jair Bolsonaro, contribui com a piora das estimativas para 2022, e para a Selic. No ano que vem deve acontecer uma disputa importante entre os candidatos e com tensões entre a equipe econômica e a ala política para aumentar as despesas. Tudo isso, deve trazer consequências para o retorno da atividade e do crescimento econômico.

O economista César Bergo, sócio-consultor da OpenInvest, diz que a previsão do BC sobre a Selic mostrou uma grande correlação com o que se observa, na prática, com os pilares da economia. Dentre eles, é possível citar o descontrole inflacionário; o descontrole cambial; e o desequilíbrio fiscal.

De acordo com Bergo, para conter as constantes instabilidades, o Copom preferiu aumentar a Selic como antídoto para as questões do descontrole monetário. “Estratégia muito arriscada”, considerou. “Juros altos podem causar enormes limitações ao crescimento do país, pois encarece financiamentos e empréstimos e provocam o descontrole das dívidas das empresas e das famílias”.

Por fim, Bergo lembrou que existe ainda, outro efeito nefasto da alta acelerada da Selic. É possível citar a elevação nos custos de endividamento do governo, que se vê obrigado a pagar juros cada vez maiores. Ademais, Bergo estima que a Selic encerrará dezembro em 9,5% ao ano, passando para 7,5% no fim de 2022.

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Imagem: Carla Nichiata/shutterstock.com