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Copom aumenta a Selic em 1,5 p.p. e taxa de juros chega a 7,75%

Na tarde desta quarta-feira (27), o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central (BC) decidiu aumentar a taxa básica de juros (Selic), em 1,5 ponto percentual. E assim, subiu de 6,25% para 7,75%. Em suma, esse é o maior patamar desde setembro de 2017, quando estava em 8,5% ao ano.

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O IPCA, a inflação oficial do Brasil, acumula 10,25% em 12 meses, até setembro. Ou seja, está muito acima da meta do BC, de 3,75%, com uma tolerância de 1,5 ponto percentual para cima (5,25%) e para baixo (2.25%). Em suma, essa foi a sexta reunião consecutiva na qual o BC elevou a taxa Selic. A medida já era esperada pelos analistas, que preveem o que índice chegue aos 2 dígitos em 2022.

Antes disso, os juros passaram 7 meses, de agosto de 2020 a março de 2021, no patamar mínimo histórico (2% ao ano). Tudo isso, mesmo com as preocupações sobre os efeitos da pandemia no Brasil e no mundo. Ocorreram 4 reuniões do Copom sem mudança na Selic, até o aumento anunciado em março, para 2,75%.

Depois disso, ocorreram mais dois reajustes de 0,75 ponto percentual: o primeiro em maio para 3,5% ao ano, e o segundo em julho para 4,25% ao ano. Em agosto, a alta foi de 1 ponto percentual, para 5,25% ao ano, e em setembro, novamente, para 6,25%.

Além de alterar as taxas da economia, a Selic é a “ferramenta” utilizada pelo Banco Central para tentar conter a inflação. A principio, a Selic e a inflação andam juntas, e a variação de uma afeta a outra. Resumidamente, a inflação ocorre quando há muito consumo e pouca demanda de produtos. Dessa forma, os preços dos produtos ficam altos.

Quando o Copom eleva a taxa básica de juros, a intenção é frear essa inflação. Entretanto, essa prática influencia diretamente nos preços. Isso porque os juros mais altos elevam o crédito. Dessa forma, ao aumentar a Selic, o crédito fica mais caro e a tendência é que ocorra menos produção e consumo.

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Imagem: rafastockbr / shutterstock.com