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Serasa lança ‘fraudômetro’; veja para que ele serve

Entenda como vai funcionar a nova ferramenta do Serasa e os números relacionados à fraude no Brasil. Saiba mais!

O Serasa anunciou no Febraban Tech, na última terça-feira (27), a criação de uma nova ferramenta ligada a mapear golpes de identidade realizados no Brasil. Conhecido como ‘fraudômetro’, este recurso vai servir para medir o número de tentativas de fraudes que aconteceram no país.

Tal iniciativa acontece em um momento em que o número de tentativas de fraudes de identidades no Brasil supera a marca de 3 milhões. Inclusive, caso este tipo de crime tivesse sido finalizado, os prejuízos passariam da casa dos 20 bilhões.

Assim, é útil entender como vai funcionar e quais os objetivos do Serasa acerca do fraudômetro. Ademais, também é válido entender os dados referentes a este tipo de crime e como ele tem impacto na vida da população.

Como vai funcionar a nova ferramenta do Serasa

Em suma, o fraudômetro vai funcionar como o impostômetro. Ou seja, um contador do número de tentativas de fraudes que acontecem contra a população brasileira ao longo do ano.

Segundo Pedro Marone, chefe de produtos da Serasa, a criação do fraudômetro acontece em um momento em que a empresa identificou que o medo da população sobre este tipo de fraude, já supera o do roubo de cartão de crédito.

Inclusive, uma nova modalidade, identificada pelo Serasa, aponta que o fraudador descobre a data de aniversário do indivíduo. Dessa forma, ele encaminha um presente para a casa da ‘vítima’, que, para receber, deve encaminhar uma foto.

Dados coletados pelo Serasa

Conforme o Serasa Experian, até junho de 2023, foram descobertas cerca de 3,44 milhões de tentativas de fraude de identidade no Brasil. Assim, a empresa apontou que a concretização destes crimes resultaria em prejuízos na casa de R$ 29 bilhões. Inclusive, os três setores com maior recorrência são:

Portanto, o Serasa indicou que estes números representam quatro tentativas de golpe a cada segundo, isto é, 20 mil tentativas de fraudes por dia. Por fim, a empresa informou que o uso indevido de imagens que as pessoas colocam em redes sociais teve uma alta de 66% na comparação com o último ano.

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Imagem: Brenda Rocha – Blossom / Shutterstock.com