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Servidor do INSS está sob investigação por participação em esquema de fraudes

Um servidor do INSS é suspeito de participar de fraudes que causaram prejuízos contra o órgão previdenciário. Saiba mais!

A Polícia Federal (PF) deflagrou a operação “Get Fraud” na última quinta-feira (21). Logo, o objetivo é desmantelar um esquema envolvendo um servidor do INSS e uma suposta organização criminosa responsável por conceder benefícios previdenciários de forma ilegítima. A fraude provocou um impacto negativo nas finanças públicas.

A iniciativa aconteceu simultaneamente nos municípios de Russas, Caucaia e Fortaleza, no Ceará, onde realizou-se diligências para executar cinco mandados de busca e apreensão. Continue a leitura para mais informações!

PF deflagra operação contra servidor do INSS suspeito de fraudes

Perito e servidores do INSS são presos por suspeita de fraudes
Imagem: SERGIO V S RANGEL / shutterstock.com

A estimativa inicial aponta um dano já consumado superior a R$ 15 milhões. Porém, o caso tem potencialidade de escalar para mais de R$ 56 milhões, considerando a expectativa de vida dos segurados envolvidos.

Ademais, a mecanismo da fraude, conforme revelado pelas investigações, envolvia a concessão indevida de benefícios previdenciários através de múltiplas irregularidades. Algumas táticas utilizadas foram a movimentação e transferência não autorizadas de tarefas no sistema do INSS e a concessão de benefícios sem os devidos requerimentos ou mesmo sem a presença do segurado.

Ainda, houve também a inserção de informações falsas nos sistemas informatizados. Todas essas ações foram rotineiramente empregadas pelo grupo criminoso com a ajuda do servidor do INSS.

Quais são as consequências legais?

As atividades ilegais identificadas podem resultar em graves consequências legais para os envolvidos, como acusações de participação em organização criminosa, estelionato previdenciário e inserção de informações falsas nos sistemas informativos do INSS.

Assim, as penas para tais crimes podem alcançar até 30 anos de reclusão. Isso reflete, portanto, a gravidade das ações cometidas contra o patrimônio público e a segurança do sistema de Previdência Social.

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Por fim, vale destacar que a ação conduzida contra o servidor do INSS partiu da colaboração com o Núcleo Regional de Inteligência Previdenciária (Nuinp/CE). Ele pertence à Coordenação de Inteligência Previdenciária do Ministério da Previdência Social.

Imagem: SERGIO V S RANGEL / shutterstock.com