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Shein vai abrir novas lojas no Brasil e já tem cidade confirmada

Confira tudo sobre as lojas temporárias que Shein pretende abrir no Brasil em 2023 e saiba por que essa é um loja online tão popular.

A Shein é uma das lojas de varejo na internet mais conhecidas no mundo. A empresa da China deve abrir mais cinco lojas físicas temporárias no Brasil em 2023.

Apesar da abertura já estar confirmada, ainda não se sabe quando isso deve acontecer, mas a primeira unidade física será inaugurada em Belo Horizonte, Minas Gerais. 

Vale destacar que, neste ano, o Rio de Janeiro e São Paulo receberam as primeiras ‘pop-up’ (lojas físicas temporárias) da varejista. Desse modo, o objetivo é levar esse tipo de modelo para as demais regiões brasileiras como o Sul e o Nordeste.

Sobre a Shein

Primeiramente, a Shein é uma varejista de sucesso no mundo todo que surgiu na China, com sede localizada em Singapura. Assim, a loja se tornou um fenômeno entre os jovens, já que apresenta grande variedade de produtos e preços bem acessíveis.

Ainda que a marca seja totalmente online, a Shein tem interesse em desenvolver lojas físicas temporárias para desenvolver um vínculo maior com seus clientes. Em São Paulo, por exemplo, cerca de 5.500 pessoas chegaram a visitar a loja ‘pop-up’, de acordo com o gerente geral da marca no Brasil, Felipe Feistler.

Além disso, Feistler ainda destaca que a loja bateu a meta e vendeu 90% dos produtos. Dessa forma, segundo a avaliação do gerente geral, esses números demonstram como as pessoas têm curiosidade sobre a Shein e que procuram um contato presencial com a marca. 

Barato e acessível

Um dos pontos de destaque da Shein é ser uma loja com muita variedade e ótimos preços. Desse modo, a estratégia da marca para oferecer variedade e um bom valor é produzir pouco de cada produto. Ou seja, a empresa faz de 100 a 200 itens de cada modelo, testa se os clientes gostam e se a demanda exigir, novas peças são feitas. 

Portanto, por meio desse processo os custos e perdas são inferiores, o que garante um preço menor no produto final. Segundo a Shein, o número de produtos não vendidos na indústria da moda fica entre 25% e 40% de toda a produção. Além disso, a marca afirma já ter diminuído essa porcentagem para apenas “um dígito”.

Feistler afirma que, se a moda seguisse esse modelo de produção, a estimativa é que as perdas seriam minimizadas em cerca de 20%. 

Sucesso online e offline 

Primeiramente, é preciso destacar que a Shein foi o 4° e-commerce com mais acessos do Brasil no mês de novembro, ultrapassando até mesmo o Magazine Luiza. Já no ano de 2021, a marca faturou R$ 2 bilhões no Brasil segundo o BTG Pactual, apesar da empresa não confirmar o valor. 

Vale destacar que a operação no Brasil já está em processo de estruturação, com atuais 100 funcionários. Além do sucesso no Brasil, a empresa ainda está presente em mais de 150 países do mundo, com 10 mil funcionários. 

Imagem: Wirestock Creators / shutterstock.com