Starbucks vai fechar? Saiba mais
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A companhia SouthRock, responsável pela operação da Starbucks, Subway e Eataly no Brasil, está em busca de um acordo para seguir operando a rede Starbucks no país. Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários nesta quarta-feira, a empresa ressaltou que ainda não há proposta formal, porém, existe um acordo de confidencialidade em curso.
Essa informação veio à público durante o processo de recuperação judicial em que SouthRock se encontra desde o início de 2023, período em que a operação da Starbucks foi considerada necessária para a continuidade das atividades e a reestruturação do grupo.
Em fevereiro, a empresa receberá autorização para utilizar exclusivamente a marca Starbucks em suas lojas. Apesar da notícia, a empresa ainda não se pronunciou oficialmente.
Detalhes sobre a recuperação judicial
Após a aceitação do pedido, o Starbucks terá 60 dias para apresentar o plano de recuperação e as cobranças de dívida serão suspensas por até 180 dias. A empresa informou que, com a decisão, será possível dar sequência ao processo de reestruturação de suas operações, com o objetivo de proteger as marcas que representa, os funcionários, os consumidores e suas lojas.
A decisão também tem como objetivo ajustar o modelo de negócios da empresa à atual realidade econômica. A SouthRock reafirmou que os compromissos firmados com seus credores serão respeitados. Ademais, confirmou que seguirá os prazos, determinações e etapas legais para a aprovação do plano de recuperação judicial.
Futuro da Starbucks no Brasil
A recuperação judicial serve para evitar que uma empresa em dificuldade financeira encerre as atividades. É um processo pelo qual a empresa endividada obtém um prazo para continuar operando enquanto negocia com seus credores, sob mediação judicial. Essa medida, instaurada no Brasil em 2005, substituiu a Lei das Concordatas, de 1945.
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A SouthRock, com mais de dois anos de operação, preenche os requisitos para requerer a recuperação judicial. Após a apresentação do plano de recuperação, a empresa deve seguir transparente e regular em seus processos. Além disso, seus credores avaliarão a viabilidade econômica de suas atividades.
Imagem: Grand Warszawski / shutterstock.com
