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“Super Quarta”: entenda os fatores que definiram a queda nos juros no Brasil e manutenção da taxa nos EUA

A quarta-feira (20) foi marcada pelas decisões a respeito da taxa de juros no Brasil e nos Estados Unidos. Saiba mais!

Na quarta-feira (20), chamada de “Super Quarta”, o Banco Central do Brasil e o Federal Reserve dos Estados Unidos anunciaram as decisões a respeito da taxa básica de juros. A medida tem impacto direto sobre o cenário econômico e por isso, costumam abalar o mercado financeiro.

No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa em 0,50 p.p. como era esperado por analistas. Sendo assim, a Selic chega a 12,75% e alcança o seu menor patamar desde o mês de maio do ano passado. 

Já nos EUA, o Fed (Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos) decidiu pela manutenção da taxa na faixa entre 5,25% e 5,5%. As estimativas do mercado também já apontavam para este resultado. Desse modo, a alíquota permanece em seu maior nível em 22 anos. 

Corte da Selic

A redução na taxa de juros pelo Copom em 0,50 p.p. foi uma decisão unânime entre os diretores. De acordo com o comunicado publicado após a reunião, a autoridade monetária afirma que a recente decisão é compatível com a estratégia para atingir a meta da inflação, diante de um cenário econômico “mais resiliente”.

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Apesar disso, o Comitê ressalta que a situação inflacionária segue com riscos e os fatores que mostram isso são “uma maior persistência das pressões inflacionárias globais; e uma maior resiliência na inflação de serviços do que a projetada”, que podem gerar uma alta. Por isso, a circunstância atual exige “serenidade e moderação na condução da política monetária”. 

Manutenção da taxa de juros 

Mesmo com as diferentes realidades econômicas entre os EUA e o Brasil, em nota divulgada pelo Fed, a autoridade afirma que a decisão pela manutenção da taxa de juros também foi unânime entre os votantes e que continuará no monitoramento da economia para os próximos passos da política monetária para que seja possível trazer a inflação para a meta.

No entanto, a inflação segue alta para os níveis registrados pelo país. Além disso, as condições de crédito mais restritivas para as famílias e empresas podem ter impacto sobre a economia e sobre a taxa inflacionária, mas as extensões disso são incertas. Nesse sentido, a autoridade alega que se mantém muito atenta aos riscos.

Imagem: Jo Panuwat D / shutterstock.com / Edição: Seu Crédito Digital