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Surpreendente: pagamentos por aproximação aumentam 40% no Brasil

De acordo com uma pesquisa da Abecs, o pagamento por aproximação cresceu bastante no último ano. Confira.

Quando foi a última vez que você digitou a senha do seu cartão? Os pagamentos por aproximação têm se popularizado cada vez mais no Brasil. Hoje, a maioria das bandeiras já oferece esse recurso, responsável por agilizar e simplificar operações com maquininhas.

Os pagamentos feitos com NFC (Near Field Communication, nomenclatura oficial da tecnologia) estão entre os os formatos preferidos dos brasileiros. De acordo com uma pesquisa da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), os números da modalidade cresceram no país no último ano.

Quase metade das compras presenciais

Segundo o levantamento da Abecs, os pagamentos por aproximação representaram cerca de 44,3% das compras presenciais feitas com cartões no primeiro trimestre de 2023. Ao comparar essa estatística com o mesmo período de 2022, constatou-se um aumento de 48%.

Além disso, o número total de brasileiros que utilizam o método também aumentou de um ano para cá. No balanço dos primeiros três meses de 2022, 29,3% dos brasileiros pagavam contas por NFC. Já o levantamento do primeiro trimestre deste ano revelou que essa porcentagem subiu para 48%.

Movimento bilionário no pagamento por aproximação

O estudo também mostrou o montante total movimentado por compras com aproximação, no período de janeiro a março deste ano. Somente nesse intervalo de tempo, os pagamentos por NFC somaram R$ 191,3 bilhões.

Esse valor representa um aumento de 85% em relação ao mesmo período do ano passado. A contagem de operações por aproximação também foi surpreendente: 3,6 bilhões. Isso representou um crescimento de 78% na mesma base de comparação.

Pagamentos com cartão também cresceram

O relatório da Abecs também revelou um aumento do valor total arrecadado em transações realizadas com cartões em geral (agora contabilizando aproximação e senha). No primeiro semestre do ano, foram movimentados R$ 839,5 bilhões, cerca de 10,7% a mais do que no período equivalente, um ano atrás.

A pesquisa também apontou a preferência do brasileiro pelo crédito, que foi responsável por R$ 539,2 bilhões em transações. Em seguida, veio o débito, com R$ 234,6 bilhões movimentados e, por último, o pré-pago, com R$ 65,5 bilhões.

Imagem: Viktoriia Hnatiuk / shutterstock.com