Tebet afirma que ela e Haddad serão rigorosos no controle da economia
Tebet afirmou que ela e Fernando Haddad, que é ministro da Fazenda, serão “rigorosos sobre como gastar”. Confira o que mais a ministra falou
Na última quarta-feira (11), Simone Tebet (MDB), ministra do Planejamento e Orçamento, anunciou os nomes que irão compor sua equipe de secretários. Além disso, também afirmou que ela e Fernando Haddad (PT), que é ministro da Fazenda, serão “rigorosos sobre como gastar”.
“Tanto o Ministério da Fazenda quanto o Ministério da Gestão e Inovação abriram as portas, nós estamos trabalhando em total sinergia”, afirmou Tebet.
Pobres no orçamento
Ademais, Tebet também voltou a falar que irá incluir os pobres no Orçamento. “O que o presidente determinou para todos os ministros é que a sociedade brasileira, no caso específico o nosso ministério, esteja dentro do Orçamento –e os quase 210 milhões de brasileiros estarão: o pobre dentro do Orçamento, as mulheres, a diversidade e os jovens e idosos, as políticas públicas dentro do Orçamento”, afirmou.
Divergências
À vista disso, Tebet também falou que possui divergências econômicas com o governo petista, porém afirmou que são naturais. “Não significa que vamos ter coincidência de ideias, que não vai haver debates, já tivemos discussões de algumas portarias, alguns decretos, é assim que funciona. Não tem nada a ver com questão ideológica ou muito menos partidária”, pontuou.
Contudo, a emedebista continuou a destacar a parceria entre as pastas: “o ministro da Fazenda tem sido grande parceiro nosso”.
Composição do ministério
Por fim, na quarta-feira, cinco novos nomes foram anunciados para o secretariado do Ministério do Planejamento e Orçamento chefiado por Tebet. Assim, após gerar polêmica com sua colocação acerca da contratação de especialistas negros e negras, a ministra escolheu cinco pessoas brancas para compor sua pasta. No entanto, de acordo com Tebet, secretários e diretores pretos e pardos “vão vir primeiro pela sua capacidade pessoal e experiência profissional”.
Desafio
Tanto o Ministério da Fazenda, quanto do Planejamento e Orçamento, chefiados por Haddad e Tebet, respectivamente, têm enfrentado um desafio: fazer caber o salário mínimo no valor de R$ 1.320,00, prometido durante a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dentro do orçamento.
Dessa forma, a equipe econômica tem buscado formas de conceder o reajuste, sem que haja um grande impacto aos cofres públicos.
Imagem: Ed Alves/CB/D.A Press