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Tempo médio de trabalho necessário para comprar a cesta básica apresenta redução, mas patamar segue elevado

Pesquisa mensal do Dieese mostra o tempo médio de trabalho necessário para adquirir os itens que compõem a cesta básica. Veja!

A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), trata sobre aspectos importantes. Isso porque ela apresenta o tempo médio necessário de trabalho para adquirir os itens que compõem a cesta básica dos brasileiros. 

Nesse sentido, em outubro, esse fator apresentou uma redução na comparação com o mês anterior. O tempo médio passou de 108 horas e 02 minutos, em setembro, para 107 horas e 17 minutos no último mês. Na comparação anual, também houve queda. 

Sob a perspectiva de relação entre o salário mínimo e o preço da cesta básica, a pesquisa ainda destaca que o brasileiro remunerado pelo piso nacional comprometeu, em média, 52,72% do rendimento líquido para adquirir os produtos alimentícios básicos. Em setembro, o percentual era de 53,09%. 

Queda nos preços da cesta básica 

No período em questão, o preço médio da cesta básica caiu em 12 das 17 capitais analisadas para a pesquisa. Ainda assim, os valores seguem elevados, ainda mais quando se considera o piso nacional de R$ 1.320 fixado atualmente. 

Desse modo, no caso de Porto Alegre, que registrou a cesta mais cara do país (R$ 739,21), os residentes comprometeram 60,54% do salário mínimo e o tempo médio de trabalho necessário chegou a 123h12m. Vale destacar que a capital foi um dos locais que registrou baixa na comparação mensal. 

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Em relação ao preço mais baixo, localizado em Aracaju (R$ 521,96), o comprometimento da renda foi de 42,75% e o tempo médio de trabalho necessário para adquirir todos os itens da cesta básica alcançou 86h59m. 

Imagem de uma cesta básica
Imagem: rafapress / Shutterstock.com

Salário mínimo ideal

O estudo também apresenta o salário mínimo ideal para as famílias brasileiras, com base na definição da Constituição. A determinação é de que o valor deve ser o suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. 

Assim, no mês de outubro, a quantia ideal seria de R$ 6.210,11, o que corresponde a 4,70 vezes o salário mínimo atual de R$ 1.320. No mesmo período do ano passado, o mínimo necessário deveria ter sido R$ 6.458,86 ou 5,33 vezes o valor vigente na época, que era de R$ 1.212.

Imagem: rafapress / Shutterstock.com