Novo salário mínimo de R$ 1.421: qual é a previsão de pagamento?
O Governo anuncia novo salário mínimo para 2024: R$ 1.421. Descubra as implicações dessa mudança para os trabalhadores e a economia.
O Governo anunciou que pretende garantir um novo salário mínimo de R$ 1.421 em 2024. Esse valor representa um reajuste de R$ 101 em relação ao salário mínimo vigente, que é de R$ 1.320. No entanto, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre como a mudança irá impactar o recebimento do salário.
A proposta foi apresentada pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), e pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), em uma entrevista coletiva sobre o Orçamento de 2024, que foi enviado ao Congresso Nacional para análise. Entenda melhor a proposta e suas consequências:
A proposta de novo salário de R$ 1.421
A projeção indica que o salário mínimo pode ser de R$ 1.402 em 2024, um aumento de 7,7% em relação ao valor atual. O salário mínimo, que começou o ano de 2023 em R$ 1.302, foi alterado em maio por meio de uma medida provisória. No entanto, a Lei de Diretrizes Orçamentárias já enviada ao Congresso previa um salário mínimo de R$ 1.389 em 2024.
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O novo valor sugerido já considera a regra atualizada de correção. Assim, o reajuste considera a inflação estimada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) até novembro de 2023. Além disso, ele também considera o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores, com expansão de 2,9% em 2022.
Nova política de valorização do salário mínimo

A nova política de valorização do salário mínimo foi aprovada pelo presidente Lula (PT) em agosto. Segundo a norma, o salário mínimo terá reajustes anuais que garantam ganhos reais aos assalariados. Assim, o cálculo do valor do salário mínimo levará em conta a inflação do ano anterior.
Antes dessa lei, não havia uma regra que assegurasse aumentos acima da inflação a partir de 2019. Dessa forma, o governo calcula que, sem a política de valorização do salário mínimo, os trabalhadores teriam, na prática, perdido poder de compra.
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