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Tesla planeja demissão em massa depois de queda nas vendas

Tesla anuncia cortes drásticos na força de trabalho após desafios nas vendas, enfrentando competição acirrada no mercado.

Em um movimento surpreendente, a Tesla, gigante no setor de veículos elétricos, planeja reduzir mais de 10% de sua força de trabalho globalmente. Assim, muitos funcionários estão apreensivos com a novidade.

A notícia foi divulgada recentemente pelo site Electrek, focado em veículos elétricos, que teve acesso a um e-mail do fundador Elon Musk aos funcionários da empresa.

O que motivou os cortes na Tesla?

Fachada de uma concessionária da Tesla
Imagem: Vitaliy Karimov / Shutterstock.com

Segundo o e-mail de Musk mencionado, a decisão dolorosa veio após um “rápido crescimento” que resultou na duplicação de várias funções dentro da empresa. “Não há nada que eu odeie mais, mas tenho que fazer isso”, expressou Musk na comunicação interna.

Com base no último relatório anual, a Tesla empregava cerca de 140 mil pessoas, implicando que pelo menos 14 mil empregados estão sob risco. No entanto, a Tesla, até o momento, não comentou sobre o assunto quando procurada.

Quais são as consequências para a Tesla?

Essa notícia chega após a empresa revelar uma queda nas entregas de automóveis no primeiro trimestre, o que resultou em um desapontamento para os investidores. Além disso, a Tesla implementou reduções de preços em seus veículos em resposta ao aumento da concorrência e à demanda reprimida em alguns mercados.

No último trimestre de 2023, a Tesla perdeu a posição de líder mundial no mercado de veículos elétricos para a BYD chinesa, indicando um cenário competitivo mais acirrado. Além disso, este período também ficou marcado por entregas abaixo do esperado e uma queda de 1,6% na produção anual no primeiro trimestre de 2024.

Impactos mais amplos na indústria de veículos elétricos

A situação atual da Tesla reflete desafios maiores no setor de veículos elétricos, especialmente com a ascensão de competidores chineses que oferecem carros a preços significativamente mais baixos. Esse cenário pressiona gigantes estabelecidos como a Tesla a reavaliarem suas estratégias para manter a competitividade e a lucratividade.

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Enquanto a Tesla enfrenta esse período tumultuado, seus papéis sofreram uma queda de 2,88% na bolsa de Nova York até às 11h35 (horário de Brasília), refletindo as inquietações do mercado com as perspectivas da empresa a curto e médio prazo.

Imagem: Vitaliy Karimov / Shutterstock.com