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Tim pode sair do Brasil em breve; entenda a situação

Acionistas pedem para Tim sair do Brasil em processo de reestruturação da empresa. Saiba quais são os planos

A telefonia móvel brasileira pode passar por mais uma grande mudança. Isso porque existe a possibilidade da Tim sair do Brasil – bem, pelo menos esse é o desejo de alguns acionistas do grupo italiano de telecomunicações. Em carta que enviaram à direção da empresa, eles pedem a venda da subsidiária brasileira.

A Tim está passando por uma fase de reestruturação, e seu objetivo é conseguir dinheiro para equilibrar as contas da empresa e pagar parte da dívida de 26 bilhões de euros (cerca de R$138 bilhões). Para isso, a diretoria pretende vender alguns ativos, entre eles a NetCo, especializada em cabos de fibra óptica.

Entretanto, dois acionistas minoritários se juntaram contra essa estratégia. Para eles, o Grupo Tim deve manter a NetCo e vendar o braço brasileiros da operação. De acordo com eles, é preciso deixar a Tim “mais italiana”, além de o braço brasileiro da empresa valer um bom preço no mercado.

Tim sair do Brasil não é opção para a diretoria

Atualmente, o CEO do Grupo Tim é Pietro Labriola, executivo que já trabalhou como CEO da Tim do Brasil. De acordo com ele, as operações por aqui são estratégicas e essenciais para o plano de recuperação do grupo como um todo.

Nesse caso, a venda da NetCo seria a melhor opção, já que mantém um braço estratégico e ainda se aproveita uma oportunidade de negócio, uma vez que um fundo de investimentos dos Estados Unidos fez uma proposta vinculante para a compra da empresa de fibra óptica.

Celular com a logo da Tim da tela
Imagem: rafapress/shutterstock.com

Carta será analisada no dia 03 de novembro

Os acionistas que querem ver a Tim sair do Brasil são dois fundos de investimentos, sendo que um fica em Londres e outro em Milão. Juntos, eles possuem apenas 3% das ações do grupo. No dia 28 de outubro, a diretoria da empresa de telecomunicações divulgou que recebeu a carta.

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O conselho de administração do grupo vai analisar o seu conteúdo e os pedidos dos acionistas na próxima sexta-feira (03).

Imagem: rafapress/shutterstock.com