Trabalho por plataforma digital: 39,5% dos ocupados atuavam em apps de delivery em 2022
Novo módulo da PNAD Contínua trata sobre teletrabalho e trabalho por plataformas. Delivery é um dos destaques. Veja!
De acordo com dados da nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) sobre teletrabalho e trabalho por plataformas digitais, em 2022, cerca de 2,1 milhões de pessoas atuavam por meio de aplicativos de serviços ou usavam para comércio eletrônico.
Assim, o Sudeste foi a região do país com o maior percentual de trabalhadores deste tipo, com 57,9% de pessoas atuantes nas plataformas. O principal destaque, quando se trata do tipo de plataforma, foi registrado por apps de transporte e apps de delivery.
No recorte de sexo, por sua vez, eram 81,3% de homens nas plataformas, contra 18,7% de mulheres na mesma situação. No que se refere ao nível de instrução, há um dado que chama atenção: brasileiros com ensino médio completo e superior incompleto (61,3%) foram os que mais adotaram este tipo de recurso.
Trabalho por plataformas digitais: delivery é um dos principais
Atualmente, as plataformas digitais podem proporcionar a possibilidade de trabalho em nichos variados. Por isso, veja como era o cenário em 2022:
- Aplicativo de transporte particular: 47,2%;
- Aplicativo de entrega de comida, produtos, etc.: 39,5%;
- Aplicativo de táxi: 13,9%;
- Aplicativo de prestação de serviços: 13,2%.
Para se ter uma ideia melhor da dimensão, em números reais isso significa que 704 mil pessoas trabalhavam com app de transporte e 589 mil com plataformas de delivery de produtos.
Trabalhadores por conta própria são destaque
Por fim, quando se trata da posição da ocupação e categoria de emprego dos brasileiros que trabalhavam por plataformas digitais, aqueles que exerciam suas funções principais por conta própria eram os mais plataformizados (77,1%).
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Entre os grupamentos por atividades, o que também expressa a liderança dos aplicativos de transportes, o uso deste tipo de recurso era mais comum para Transporte, armazenagem e correio (67,3%) e Alojamento e alimentação (16,7%).
Vale destacar ainda que o rendimento médio real recebido no trabalho principal dos trabalhadores plataformizados era 5,4% superior ao rendimento médio dos não plataformizados.
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