TSE não perdoa e multa Zambelli e Flávio Bolsonaro por fake news

O TSE divulgou na terça-feira (18) a decisão de manter em andamento as multas para Flávio Bolsonaro e Carla Zambelli. O motivo seria pelo crime de desinformação na campanha eleitoral de 2022, onde ambos divulgaram informação falsa.

Sendo assim, o senador do PL-RJ e a deputada federal do PL-SP, estão condenados a pagar multas pelos atos criminosos, cometidos durante a campanha eleitoral do ano passado.

Segundo a divulgação, Carla Zambelli e Flávio Bolsonaro foram multados por divulgarem vídeo com informações falsas sobre a campanha de Lula e o Partido dos Trabalhadores (PT). Contudo, após o caso, ambos devem arcar com uma multa de R$ 30 mil e R$ 15 mil, respectivamente.

Motivo da aplicação da multa pelo TSE

O motivo aparente que definiu as multas foi ao conteúdo publicado por ambos, no qual a informação divulgada, sobre aposentados terem de arcar com um rombo orçamentário do PT e Lula, era mentira.

Dessa forma, os dois foram multados pelo TSE e deverão pagar pelo ato criminoso contra a campanha eleitoral do presidente Lula e do PT.

Além disso, existem outras investigações em andamento para apurar mais sobre o material de informações divulgadas pela oposição do atual presidente, durante o período eleitoral do ano de 2022 no Brasil.

Esse caso pode resultar na apuração de novos ocorridos e na cobrança de uma multa para os envolvidos em cada caso, pelo crime de desinformação eleitoral.

Mudança de postura do Tribunal Superior Eleitoral

Após viver um período extremo durante as eleições do ano de 2022, com diversos atos antidemocráticos ocorrendo em Brasília, o TSE se mostrou implacável quando o assunto colocado em jogo é a democracia do país.

Durante as invasões realizadas ao prédio do Congresso, Planalto e STF no início do ano, extremistas pediam por um golpe de estado e destruíram o interior do prédio.

Em resposta ao ocorrido, as equipes da polícia e o TSE realizaram a detenção de mais de 1.500 manifestantes radicais durante os atos de invasão em Brasília.

Desde então, o Tribunal Superior Eleitoral vem tomando providências para que a situação não volte a se repetir no futuro.

Imagem: Rogerio Cavalheiro / shutterstock.com