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Uma das maiores empresas do Brasil encerra atividades e anúncio gera preocupação

Uma das grandes companhias de um importante mercado do país encerrou as atividades de dois setores. Confira.

O momento de incertezas econômicas vem afetando empresas fundamentais para mercados importantes do Brasil. A cooperativa Languiru, que funciona em Teutônia, no Rio Grande do Sul, anunciou na última semana algumas mudanças estruturais na tentativa de amenizar uma grave crise financeira.

Através de um comunicado, a companhia do setor alimentício informou que vai encerrar as atividades de suinocultura e bovinocultura de corte. Atualmente, a dívida da empresa ultrapassa a casa de R$ 1 bilhão.

Empresa encerra atividades

Em nota, o presidente da Languiru, Paulo Birck, explicou a estratégia da companhia. De acordo com ele, é necessário “administrar a questão financeira por meio da descontinuidade de atividades ou negócios que não gerem resultado”.

Ademais, ele explicou que algumas operações, além de gerarem prejuízo, “drenam recursos”. Ou seja, precisam de investimentos para funcionarem diariamente, mas não dão retorno financeiro positivo para a empresa. Por esse motivo, a interrupção desses setores é fundamental para a redução de custos.

Suínos

Hoje, a suinocultura é o segmento que está dando mais prejuízos para o negócio. Portanto, a ideia é interromper os abates no frigorífico de suínos até o dia 12 de julho.

Para isso, a Languiru deve aumentar nas próximas semanas o volume de industrialização diário, de modo a reduzir rapidamente a zero o número de animais do setor, podendo, assim, encerrar definitivamente as atividades. De acordo com Birck, “em até 180 dias todo o ciclo deve estar descontinuado”.

Bovinos

Assim como a suinocultura, as atividades da cooperativa relacionadas a bovinos também serão paralisadas, e o frigorífico do segmento, em Teutônia, será negociado.

O vice-presidente da empresa, Fábio Secchi, explicou em uma declaração que o desmantelamento do setor de bovinos será uma operação mais simples. Segundo o executivo, a Languiru irá resolver a questão enviando os animais para outros abatedouros que tenham demanda pela “matéria-prima”.

Imagem: Jorge Aguado Martin / Shutterstock.com