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URGENTE: entregadores de aplicativo anunciam paralização para o dia 18 de setembro

Após não fechar acordo, categoria irá suspender suas atividades no país. Reuniões são realizadas há quatro meses, mas sem consenso. Veja!

Entidades representantes dos entregadores de aplicativos realizaram uma convocação para paralisação nacional da categoria no dia 18 de setembro. Essa decisão foi tomada após a recusa da proposta enviada pelas empresas responsáveis, como 99 e iFood. Já em relação aos motoristas, as negociações estão em andamento e os trabalhadores devem seguir atuando normalmente.

Ademais, os acordos entre motoboys e aplicativos de entrega já duram quatro meses. Recentemente, as conversas se intensificaram, após cobrança do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A última reunião ocorreu na terça-feira (12), mas ainda sem consenso. Confira mais detalhes!

Negociações com o setor

O encontro mais recente, realizado nesta semana no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), foi finalizado sem uma definição. Consequentemente, os entregadores de aplicativos não ficaram satisfeitos com as propostas apresentadas. No entanto, há expectativas que a regulamentação dos serviços dos motoristas seja finalizada em breve.

O Grupo de Trabalho (GT) do governo buscou agilizar o processo, após cobrança de Lula. Além disso, o objetivo era chegar a um acordo antes que o presidente retornasse de seus compromissos internacionais. Para isso, o GT foi criado no dia 1º de maio, a fim de estabelecer regras para os trabalhadores da área. Atualmente, quase 2 milhões de trabalhadores atuam no setor.

imagem de entregador de aplicativo levando comida para cliente por meio de uma moto, o motoboy também usa um capacete vermelho
Imagem: Tricky_Shark/ Shutterstock.com

Entregadores rejeitam proposta

Os motoboys aguardam as definições das convesas, que podem alterar a renda mensal. A última proposta enviada pela Amobitec previa um piso de R$ 12 para os entregadores. No entanto, ele só seria pago por “hora trabalhada”, ou seja, o período em que o serviço é prestado.

Contudo, a medida foi negada, já que, o tempo em que o motoboy fica conectado ao aplicativo, não seria levado em consideração. Além disso, o encontro de terça não definiu questões relacionadas à contribuição previdenciária.

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A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia, representante das plataformas de entrega, afirmou que não iria alterar a proposta de remuneração mínima. Essa é uma das reivindicações dos entregadores, que também desejam melhores condições de trabalho. Eles pedem melhorias quanto à sua segurança e saúde. Por fim, como não foram atendidos, a categoria irá paralisar sua atividades, a partir da próxima segunda-feira (18).

Imagem: Nirat.pix / Shutterstock.com