Usuários do iPhone podem ganhar R$ 300 agora mesmo: veja como!
Uma startup está oferecendo essa quantia para clientes que adquiriram o iPhone, smartphone da Apple. Entenda!
Os usuários que compraram iPhone e enfrentaram problemas em função da ausência de carregadores na caixa podem ganhar cerca de R$ 300. Isso porque a startup Regera está oferecendo essa quantia aos que compraram celular sem carregador e aos que foram afetados pelo Batterygate, que pode incluir os iPhones 6, 7 e SE de primeira geração.
O termo Batterygate é usado para descrever a lentidão deliberada do processador nos iPhones da Apple. O motivo seria evitar que os aparelhos com baterias degradadas desliguem quando estão sob alta carga.
Com a intenção de defender direitos e obrigar grandes companhias a cumprirem a lei, a startup Regera vem oferecendo R$ 300 para pessoas que compraram o smartphone comercializado pela Apple e se sentiram lesadas.
iPhone sem carregador
Desde o iPhone 12, os smartphones da Apple vêm apenas com um cabo Lightning para USB-C, sendo necessário comprar tanto o carregador quanto os fones de ouvido à parte. De acordo com a Apple, a justificativa para tal mudança encontra-se no empenho colaborativo com o meio ambiente, visto que fornecer carregadores prejudicaria a natureza.
No entanto, essa mudança não foi bem aceita por uma parcela considerável dos clientes, que acharam cabível questionar a nova proposta da Apple abrindo processos contra a empresa. Foi isso que a startup Regera fez.
Como funciona?
Inicialmente, a Regera oferece duas propostas ao consumidor. A primeira opção diz respeito à possibilidade de o usuário receber 70% da indenização devida sem ter o trabalho de mover um processo. Nessa alternativa, a Regera se incumbe de realizar a parte burocrática e fica com 30% do valor recebido quando a ação for julgada.
Na segunda alternativa, a startup paga uma quantia antecipada, independentemente do resultado do julgamento. Nesse caminho, mesmo que a justiça posteriormente decida que os consumidores não têm direito a indenizações, o cliente recebe um pagamento. No entanto, havendo veredito favorável, a Regera fica com 100% do valor recebido.
Como a Regera se posiciona
A Regera é uma fintech de compra de direitos creditórios padronizados. No entanto, segundo informações, faz-se necessário ressaltar que, mesmo fundada há quatro anos, a empresa ainda não obteve nenhuma receita.
Outra observação a se destacar é que essa é uma atividade legal, mas pode gerar questionamentos, uma vez que os processos em questão são ações civis públicas e a condução deve ser realizada apenas por órgãos adequados dentro da lei.
Imagem: Marian Weyo/shutterstock.com