Vítima tem conta no Mercado Pago invadida e golpistas fazem empréstimo de mais de R$ 30 mil
Empresária que teve conta no Mercado Pago invadida pretende levar caso à Justiça. Entenda como aconteceu o golpe financeiro!
Recentemente, o setor de fintech do Brasil tem enfrentado preocupações crescentes com relação à segurança. O mais recente episódio ocorreu quando a empresária Dulce Rossi, de 63 anos, teve sua conta no Mercado Pago invadida.
A fraude começou com um empréstimo não solicitado de quase R$ 31 mil que caiu em sua conta. Em seguida, transferências via Pix realizadas em sequência enviaram partes do valor para pessoas desconhecidas.
Vítima só descobriu conta invadida no Mercado Pago após o golpe
Um ponto da história que chama atenção é que a vítima não sabia que havia uma conta em seu nome no Mercado Pago até ela ser invadida. “Só descobri a existência da conta quando o golpe aconteceu. Nunca tinha entrado na conta, então nem sabia como acessar”, explica Rossi em entrevista ao jornal Extra.
A empresária levou o caso para a Polícia Civil e, após quase nove dias, o Mercado Pago suspendeu as transações feitas na conta e removeu a dívida do nome da empresária. No entanto, Rossi planeja levar o caso à Justiça, alegando danos morais devido ao estresse e à ansiedade causados pelo incidente.
Veja também:
FEBRABAN faz ALERTA URGENTE sobre golpe do acesso remoto
O Mercado Pago, em um comunicado, lamentou o incidente, garantindo que avaliou e solucionou o caso para a preservação dos direitos da usuária. A empresa também reforçou que tem equipes especializadas dedicadas à segurança das informações dos clientes.
Alerta para a segurança dos dados dos usuários
Dados da plataforma ProConsumidor revelam que o número de empréstimos não reconhecidos mais que dobrou na passagem de 2022 para 2023. Além disso, a mesma plataforma registrou 48 mil reclamações envolvendo segurados do INSS nos últimos doze meses.
Especialistas alertam que o caso da empresária que teve a conta no Mercado Pago invadida evidencia a vulnerabilidade da plataforma, ressaltando que a segurança de dados dos usuários deve ser uma prioridade. Isso vale sobretudo para empresas que lidam com informações financeiras sensíveis.
Imagem: Piotr Swat / shutterstock.com