10% dos habitantes da Coreia do Norte são escravizados
A Coreia do Norte lidera ranking mundial de escravidão. Estatísticas alarmantes revelam 104,6 escravizados por mil habitantes. Entenda!
Um levantamento realizado pela Walk Free – renomada organização internacional de direitos humanos – revelou que a Coreia do Norte ocupa uma posição preocupante quando se trata de prevalência de trabalho análogo à escravidão.
Conforme os dados levantados, cerca de 10% da população norte-coreana vive nessa condição. Com uma população estimada em quase 26 milhões de pessoas, a Coreia do Norte registra assustadores 104,6 escravizados para cada mil habitantes.
Essa estatística chocante coloca o país em situação crítica, sendo o líder no ranking mundial de países com maior proporção de pessoas escravizadas. A situação é ainda mais alarmante quando comparada a outros países.
A Índia, por exemplo, ocupa o primeiro lugar nesse ranking sombrio, com uma quantidade expressiva de 11 milhões de trabalhadores escravizados. Em seguida, temos a China – com 5,8 milhões – e em terceiro lugar está a Coreia do Norte.
O Brasil aparece no ranking em 11º lugar
Vale ressaltar que a Coreia do Norte não é o único país a enfrentar esse grave problema. O Brasil também se encontra nessa lista perturbadora, ocupando a 11ª posição.
Segundo o levantamento, aproximadamente 1,05 milhão de brasileiros são escravizados, representando cerca de 5 pessoas para cada mil habitantes.
A escravidão é uma realidade inaceitável atualmente e os dados apresentados pela Walk Free reforçam a importância de combater essa violação dos direitos humanos em todo o mundo.
É fundamental que governos, organizações e sociedade civil se unam em um esforço conjunto para erradicar essa prática desumana e garantir a dignidade e a liberdade de todas as pessoas.
Entre os países que também figuram no topo do ranking
Veja outros países presentes no topo da lista:
- Paquistão;
- Rússia;
- Indonésia;
- Nigéria;
- Turquia;
- Bangladesh;
- Estados Unidos;
- Brasil.
A divulgação desse levantamento serve como um alerta para a necessidade de políticas e ações efetivas que promovam a erradicação da escravidão em todas as suas formas.
Somente mediante um compromisso coletivo será possível alcançar um mundo onde todos possam desfrutar de seus direitos fundamentais e viver com dignidade.
Imagem: Dragana Stojanovic / Shutterstock.com
