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5 Reflexões para transformar sua vida financeira

Algumas atitudes podem lhe ajudar a manter o controle das finanças

Segundo Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o primeiro semestre de 2021 terminou com 70% das famílias brasileiras endividadas.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou aumento de 14,7% na taxa de desemprego no primeiro trimestre de 2021 – fator relevante para a inadimplência.

Algumas atitudes podem lhe ajudar a manter o controle de suas finanças. Confira, abaixo, como escapar desses índices negativos e transformar sua vida financeira.

Autocontrole no consumo

Conforme pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), 41% dos brasileiros que compram por impulso estão inadimplentes, atestando, assim, que a impulsividade é uma das principais causas de endividamento da população.

Este levantamento indica que 2 em cada 10 consumidores ouvidos (21,8%) realizam compras por impulso frequentemente. 

Uma prática fundamental para desenvolver o autocontrole é a reflexão. Ou seja, analise sempre a sua realidade antes de efetuar qualquer compra.

5 Perguntas para análise e mudança financeira

Algumas atitudes simples podem transformar sua realidade econômica. Essa mudança não ocorre do dia pra noite, e há algumas perguntas que podem lhe auxiliar nessa trajetória.

Separe papel e caneta, você vai precisar!

1. Quais são as minhas maiores habilidades?

Liste suas cinco maiores habilidades, não apenas no âmbito profissional, além das cinco atividades que você mais gosta e sabe executar e anote-as em um papel.

2. Como posso aumentar a renda com minhas habilidades?

Com a ajuda da internet, pesquise três atividades rentáveis que podem ser exercidas com cada uma das habilidades apontadas. Agora defina por qual competência você quer iniciar uma nova fonte de renda.

3. Como guardar meu dinheiro?

Existem algumas opções autorizadas pelo Banco Central, conforme o programa Bem-estar financeiro, da Comissão de Valores Mobiliários, para guardar seu dinheiro de forma rentável. São elas:

Poupança

Apesar de não ser considerada por especialistas como investimento, a poupança é o primeiro contato da maioria dos brasileiros com aplicações do mercado financeiro.

Tesouro direto

São títulos públicos para investimento do Tesouro Nacional, ou seja, na prática você está emprestando dinheiro para o Governo e os juros se transformam em rentabilidade.

Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)

São títulos de renda fixa que financiam os principais setores econômicos do país, como Agropecuário e Imobiliário. Só podem ser feitos por intermédio de um banco.

Certificado de Depósito Bancário (CDB)

É uma renda fixa onde o investidor deposita uma quantia em uma instituição financeira, por um período pré-determinado em troca de rendimentos.

Previdência Privada

É um plano de depósito fixo e com periodicidade previamente estabelecida, sendo o rendimento proporcional ao valor contribuído. Porém, há dois tipos de tributação que devem ser analisados: Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL)

4. Tenho reserva de emergência?

Quando o assunto é finanças pessoais, a reserva financeira é um dos principais pontos para ser analisado. É ela que nos socorre nos momentos de imprevistos.

De acordo com o economista e jornalista Dony De Nuccio, é necessário equilibrar as contas pessoais antes de fazer a reserva financeira.

Para saber a quantia necessária para montar sua reserva, basta calcular o valor de seu orçamento doméstico mensal e multiplicar por 6.

Exemplo: Uma família necessita de R$ 1.500,00 para sua subsistência mensal, logo a reserva de emergência ideal é de 1.500 x 6 = R$ 9.000,00. Não se assuste, essa reserva também é construída de forma gradativa.

5. Quando devo usar minhas economias?

Só se deve usar o dinheiro guardado em casos de urgência. Afinal, foi para isso que você construiu seu fundo emergencial.

Utilize apenas em situações onde não há outra opção, como:

  • Manter a casa em situação de desemprego;
  • Viagens emergenciais;
  • Conserto ou roubo de carro; 
  • Problemas de saúde.

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Imagem: Seasontime / shutterstock.com