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50% dos brasileiros afirmam viver algum tipo de aperto financeiro, aponta Febraban

O aperto financeiro faz parte do cotidiano de muitos brasileiros, apesar da estabilização da situação das famílias. Veja!

De acordo com Índice de Saúde Financeira dos Brasileiros (I-SFB) deste ano, divulgado pela Febraban, 50% dos entrevistados afirmam viver com algum tipo de aperto financeiro. De modo geral, o estudo mostra que a saúde financeira da população está estável, mas o orçamento continua apertado.

Nesse sentido, vale ressaltar que somente 26% dos brasileiros dizem que os gastos são menores do que os ganhos. Ou seja, mais de 70% acabam gastando mais do que ganham mensalmente. 

Além disso, o percentual de pessoas que apontam uma dificuldade em pagar as despesas e cobrir os gastos aumentou de 16,1% em 2022 para 18,7% na versão mais recente do estudo. 

Estresse por questões relacionadas ao dinheiro

A pesquisa ainda mostra os dados a respeito do estresse por questões financeiras dentro de casa. Sob esta perspectiva, é possível observar uma melhora. O grupo que afirma que o ambiente familiar é totalmente ou muito afetado por esse assunto registrou uma queda de 29,1% para 28,5%. 

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Ademais, um número menor de pessoas disse que a situação financeira pressiona o padrão de vida. No ano passado, este contingente era de 45,8% e agora atinge a marca de 47,9%, aponta o estudo da Febraban.

Imagem de uma pessoa realizando cálculos e analisando documentos
Imagem: Amnaj Khetsamtip/shutterstock.com

Aperto financeiro e demais apontamentos 

Em perspectiva mais ampla, o I-SFB referente ao ano de 2023 indica os seguintes resultados:

  • 23% se dizem totalmente ou muito apertados;
  • 74% empatam ou gastam mais do que ganham;
  • 43% dizem que têm muita dificuldade para pagar as contas;
  • 46% afirmam saber como se controlar para não gastar muito;
  • 23% dizem que o padrão de vida foi bastante reduzido;
  • 68% não têm segurança sobre o seu futuro financeiro. 

Por fim, diante do cenário, o índice geral passou de 56,0 no início de 2022 para 56,2 em 2023. Sendo assim, o resultado demonstra certa estabilidade e redução da pressão financeira sobre a população brasileira.

Imagem: Amnaj Khetsamtip/shutterstock.com