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63 milhões de pessoas podem ficar abaixo da linha da pobreza após o fim do Auxílio Emergencial

Fim do auxílio agrava o crescimento no número de pessoas abaixo da linha da pobreza

O auxílio emergencial teve seu início no começo da pandemia em março, porém ela teve seu fim em janeiro deste ano 2021, com o fim dela estima-se que cerca de 63 milhões de pessoas vão para baixo da linha da pobreza.  

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Como funcionava o Auxílio emergencial?

A partir de abril o governo brasileiro passou a distribuir uma quantia em dinheiro para algumas famílias que passavam necessidades nessa pandemia.

A quantia podia variar entre R$600,00 para R $1.200,00, essa quantia mais alta era direcionada principalmente para famílias com mães que fazem todo o trabalho de criação dos filhos sozinhas, seu estado civil deveria ser viúva ou solteira.  

Era necessário baixar o aplicativo no seu dispositivo eletrônico para poder entrar em contato com os responsáveis e colocar seu auxílio em análise.

Depois de alguns dias após a análise, seu auxílio seria aprovado e você teria que sacar o dinheiro em algum banco, o que infelizmente acabou trazendo aglomeração para os estabelecimentos.

O auxílio emergencial foi liberado para uma boa parcela da população, chegando a passar de mais de 68 milhões de pessoas e receber o benefício.

Consequências do fim do auxílio emergencial

Após o fim desse benefício em janeiro de 2021, calcula-se que cerca de 63 milhões de pessoas acabem ficando abaixo da linha da pobreza.

Não apenas isso, mas também já estima-se que mais de 20 milhões de pessoas nesse meio acabem entrando na linha da pobreza extrema.

Para comidas básicas e necessárias para o fortalecimento do corpo humano como feijão, macarrão, carne, arroz, essas pessoas infelizmente não terão acesso.

Mais uma consequência negativa não veio especialmente do fim do auxílio, mas pelo seu início, pois o endividamento público chegou a bater a marca de 90% do PIB do Brasil.

Alguns economistas já pensaram em aumentar o gasto público, mas isso pode piorar a situação com uma alta na inflação.

Ao ser questionado sobre o fim do auxílio, o Ministério da Economia afirmou em nota que trouxe mais de 1,2 milhões de pessoas para o programa Bolsa Família, sendo agora o número total de pessoas nesse programa de 14,2 milhões.

Possíveis soluções para impedir que fiquem abaixo da linha da pobreza

O ministro da economia Paulo Guedes afirma que haverá péssimas consequências caso o auxílio tiver que retornar.

De acordo com ele, verbas para os serviços públicos como a educação ou segurança terão que ser cortadas para o retorno do benefício.

Alguns economistas avisam que para um novo auxílio seria necessário que haja uma diminuição dos gastos públicos desde já.

Com uma diminuição significativa dos gastos públicos será possível investir em um novo auxílio sem aumentar a inflação do país.

Outros economistas preferem que haja uma reforma tributária que dê mais atenção para a população mais pobre do país, uma reforma que terá como principal objetivo tirar os 63 milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza.

Falando de forma resumida, um bom gerenciamento dos gastos públicos seria a melhor opção para um possível retorno do benefício.

Aumento do empreendedorismo 

Com a alta no desemprego por causa da pandemia que teve início em março, algumas pessoas optaram por iniciar um ramo no empreendedorismo.

Dezenas de pessoas perderam seu emprego logo após alguns meses de pandemia, isso teve um impacto enorme na economia, como consequência várias pessoas decidiram criar uma empresa.

Mini restaurantes, mini lojas de roupa e etc., centenas de pessoas viram uma ótima opção para continuar em pé nesse momento de crise mundial.

Isso pode ser uma opção para você caso esteja na mesma situação, você pode começar nesse ramo.

Por que foi necessário o fim do auxílio emergencial mesmo existindo alerta sobre a linha da pobreza?

Ao ser questionado, o presidente da república Jair Bolsonaro afirma que não era possível continuar com o benefício pois iria agravar em um enorme aumento na inflação do país, com o aumento da inflação o PIB iria cair também e como consequência uma grande crise econômica iria agravar todo o país afetando quase todos os brasileiros. 

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Imagem: Brenda Rocha – Blossom/shutterstock.com