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Ação da Polícia Federal investiga tráfico internacional de mulheres

As buscas foram iniciadas na manhã desta segunda-feira (28); saiba mais

Em ação, a Polícia Federal investiga suposto esquema de tráfico internacional de mulheres. Na manhã desta segunda-feira (28), os policiais federais deram início às buscas em endereços residenciais por meio da operação Corrente Não Visíveis. 

De acordo com as informações, na busca, os agentes federais realizaram a apreensão de documentos, dispositivos eletrônicos e diferentes objetos que devem ajudar nas investigações. Desse modo, siga na leitura para saber mais sobre este caso.

Polícia Federal investiga suspeita de tráfico internacional de mulheres

mulher cobrindo o rosto
Imagem: Tinnakorn jorruang/ Shutterstock.com

Por meio de autorização judicial, as buscas foram iniciadas nesta segunda. Ao todo, os agentes cumprem três mandados judiciais de busca e apreensão expedidos pela 12ª Vara da Justiça Federal. Essas buscas aconteceram na cidade de Caucaia, no Ceará e em Carpina, município de Pernambuco.

Segundo a investigação da PF, que apura o suposto esquema de tráfico internacional de mulheres, os investigados são suspeitos de reunir grupos de mulheres para prostituição na Itália. Além disso, segundo a Polícia Federal, as brasileiras eram submetidas a trabalho forçado na Europa, onde sofriam com a restrição alimentar e inúmeras ameaças.

Agentes reúnem informações para seguir com as investigações

A partir de um relatório feito por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), foi apontado que 26% dos casos de tráfico internacional de mulheres que chegam a se tornar processos judiciais são encerrados com os denunciados absolvidos por falta de provas.

Desse modo, através da operação Correntes Não Visíveis, realizada nesta segunda, os policiais federais fizeram buscas para apurar novas informações referentes às suspeitas de tráfico internacional de mulheres. 

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Por fim, com base nas informações, caso condenados pela Justiça, os envolvidos no esquema de exploração sexual podem pegar até 25 anos de prisão pelos crimes de favorecimento à prostituição e rufianismo. No entanto, os suspeitos podem somar outras penas por diferentes crimes.

Imagem: Tinnakorn jorruang/ shutterstock.com