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Afinal, usar CPF como chave Pix é seguro ou arriscado?

O uso do CPF para chave Pix é uma das opções disponíveis para que os usuários possam receber transferências. Saiba se é seguro!

Especialistas do setor alegam que usar o CPF como chave Pix,o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC), é seguro, embora aconselhem precaução. Eles recomendam usar o CPF apenas para transações com empresas e indivíduos já conhecidos, enquanto a chave aleatória deve ser utilizada para operações com estranhos.

A chave Pix serve como o endereço da sua conta neste sistema. Tal como um número de RG identifica uma pessoa. Vários elementos, como o CPF, número de celular, email ou uma combinação aleatória de letras e números podem ser utilizados para cadastrar a chave, sendo permitido o cadastro de até cinco chaves por conta.

Recomendações para chaves Pix 

Analistas também ressaltam a necessidade de evitar o uso da chave com CPF para transações via Pix com desconhecidos. O mesmo cuidado serve para compras realizadas em sites sem um histórico de relacionamento constante com o usuário. 

Além disso, eles afirmam que o cadastro de uma chave aleatória confere maior segurança às transações, pois evita a exposição de dados pessoais. Atualmente, é possível cadastrar diferentes chaves aleatórias para movimentações por meio do sistema.

Vale ressaltar que  fraudes que utilizam exclusivamente o CPF não são frequentes, mas a combinação desse dado com outras informações pode aumentar o risco de golpes. Por isso, recomenda-se evitar exposições desnecessárias com a chave do Pix.

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Celular com pix em cima de notas e moedas
Imagem: Gustavomellossa / Shutterstock.com

O que diz o Banco Central sobre a segurança das chaves?

O Banco Central, em comunicado, assegurou que as chaves Pix são “bastante seguras” e que a chave aleatória serve para cidadãos que não desejam fornecer outros dados como chave.

 “O BC regulamentou as opções de chave para que o poder de escolha fique na mão do cidadão. Lembrando que a comunicação do CPF é comum em outras atividades, como compras em e-commerce nos estados em que há programa de restituição de crédito”, informou autarquia ao Uol.

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