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Afinal, vale a pena abrir uma conta bancária para seu filho?

Descubra como as contas bancárias para menores no Brasil podem ser uma oportunidade para a educação financeira.

No Brasil, as instituições financeiras estão cada vez mais apostando em contas bancárias especiais para menores de idade. Estas contas simplificadas geralmente permitem o recebimento de mesadas, pagamentos via Pix, emissão de cartões de débito, saques e até mesmo investimentos em CDB ou CDI.

Com o surgimento dessas novas possibilidades, o número de contas com esse perfil na Yellow do C6 Bank duplicou em um ano. Até o Nubank registrou 1,2 milhão de clientes menores de idade. Outros bancos que oferecem esse serviço incluem Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Inter, Picpay e Mercado Pago. Segundo informações do O Globo.

Educação financeira através das contas bancárias para menores

As contas bancárias para menores de idade podem ser vistas como uma oportunidade para introduzir a educação financeira precocemente. Compreender como gerir as suas finanças e a utilizá-las em ocasiões necessárias. Todavia, para saber se vale a pena ou não essa abertura de conta, o responsável deverá analisar as ofertas da instituição, segurança, taxas de juros e afins.

A imagem mostra uma mulher segurando um tablet e olhando a tela do celular da criança ao seu lado.
Imagem: Reprodução/ Freepik

Diante disso, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) também destaca a importância da orientação da família sobre organização financeira, risco de endividamento, poupança e investimentos. No entanto, existe uma preocupação crescente com os riscos que essas contas direcionadas a menores podem apresentar.

Contudo, toda movimentação realizada pelos menores precisam de monitoramento, como indica o Banco Central. Além disso, ao criar uma conta para crianças e adolescentes, ela fica vinculada a conta principal, do representante legal desse jovem.

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A vulnerabilidade de menores com acesso a serviços financeiros

Com acesso aos serviços financeiros, os menores também ficam mais vulneráveis a golpes. Segundo Marcia Netto, CEO da Silverguard, ao portal O Globo, por conta da inocência e da pouca experiência tanto no mundo virtual quanto no financeiro, esse público poderá se tornar um alvo ainda mais fácil para os golpistas.

Ainda, Dayana Costa, DPO da Incognia, em concordância com Netto, sugere a adoção de práticas protetivas. Costa alerta para alguns dos golpes comuns, como criminosos se passando por gerentes de bancos ou até mesmo pais para obter dados pessoais da criança ou adolescente, solicitar transferências bancárias, instalar malwares em seus celulares, entre outras situações.

Em suma, especialistas recomendam ainda que o contrato seja analisado com atenção. Portanto, é crucial que os pais compreendam as tarifas e as exigências.

Imagem: Reprodução/ Freepik