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Americanas demitiu 1/4 dos funcionários e fechou 1 loja a cada 3 dias; entenda a situação

Diante do maior escândalo contábil do Brasil, a Americanas luta para se reinventar e recuperar a confiança dos consumidores. Saiba mais!

A Americanas, uma das mais antigas e renomadas empresas do setor varejista no Brasil, sofreu um duro golpe devido ao maior escândalo contábil da história corporativa do país.

Apenas um ano após o escândalo, a empresa viu seu valor de mercado despencar de quase R$ 11 bilhões para R$ 785 milhões. Mas e agora, como está a situação das Americanas?

Crise na Americanas: o que aconteceu?

Fachada de uma unidade da Americanas
Imagem: Jair Ferreira Belafacce / Shutterstock.com

Em janeiro de 2023, a Americanas anunciou “inconsistências contábeis” da ordem de R$ 20 bilhões, o que precipitou sua entrada em recuperação judicial. Desde então, a varejista passou por fechamento de lojas, demissões em massa e viu seu posicionamento entre os sites de compras mais lembrados pelos internautas cair para o quinto lugar, uma posição atrás da Shopee.

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Os resultados financeiros da Americanas em 2023 ainda não são conhecidos, pois a empresa ainda não divulgou os resultados trimestrais do ano passado. Mas, baseando-se nos números reapresentados de 2022, a recuperação será um longo processo: a empresa registrou prejuízo de quase R$ 13 bilhões e uma dívida líquida de R$ 26,3 bilhões.

Ajustes e tentativas de recuperação

A “nova Americanas” tem avançado para um modelo de negócios focado em produtos de conveniência, como guloseimas, itens de limpeza e brinquedos, enquanto deixa a venda de itens de maior valor agregado para comerciantes associados ao seu marketplace.

Apesar disso, a confiança dos consumidores no site sofreu um abalo significativo, e recuperá-la é um dos grandes desafios enfrentados pela varejista.

Além disso, a empresa implementou um plano de recuperação judicial que inclui a injeção de R$ 12 bilhões pelos principais acionistas — Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles — e mais R$ 12 bilhões pelos bancos, por meio da conversão da maior parte da dívida em ações.

Imagem: Jair Ferreira Belafacce / Shutterstock.com