Anvisa proíbe a venda de alimento popular no Brasil; veja se você tem em casa

Após os produtos da marca Fugini e Natville serem retirados das prateleiras devido aos riscos à saúde dos consumidores, mais uma empresa foi alvo de proibições por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Assim, o órgão impediu a distribuição, venda e uso de um lote de salsichas da Nalin.

O lote em questão é o N130623, de salsichas Viena com alho e sabor defumado. De acordo com a Resolução n. 2.708/2023, divulgada no Diário Oficial da União (DOU) de 24 de julho, a proibição ocorreu após comunicado de recolhimento voluntário recebido da companhia, por conta da contaminação microbiológica.

Determinação da Anvisa: lote de salsichas venceria no próximo mês

A data de fabricação do lote de salsichas da marca é de 13 de junho deste ano. Conforme a decisão da Anvisa, as pessoas poderiam consumir os produtos até o dia 13 de setembro, exatamente três meses após a produção. Contudo, diante do risco de contaminação, os clientes não devem utilizar o item.

Em seu site, a Nalin se apresenta como “empresa da nossa família, uma família que gosta de comer bem e de aproveitar o tempo reunida”. Além das salsichas, a companhia vende salames, linguiças, calabresas, entre outros itens.

Como funciona o fabricação das salsichas encontradas em mercados do país?

Conhecida por ser o principal ingrediente dos famosos cachorros-quentes, a salsicha comumente encontrada nos estabelecimentos passa por alguns processos antes de chegar nas mãos do consumidor. Esse material tem como base a carne industrial (sobras e aparas de cortes de boi, frango e boi).

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As sobras se tornam um farelo homogêneo para, posteriormente, serem adicionados sal, temperos, amido de milho e conservantes. Por fim, depois dessa etapa, as salsichas ganham o famoso formato e passam por cozimento, resfriamento e tingimento.

Imagem: Brenda Rocha – Blossom / shutterstock.com