Apesar da alta da Selic, Casa Verde e Amarela ainda é interessante
Financiar a casa própria não está fácil devido às recentes altas da taxa Selic. Apesar disso, o acesso por parte das famílias de baixa renda a iniciativas como o Casa Verde e Amarela não deve ter um impacto significativo. Abaixo, confira os detalhes.
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Apesar da alta da Selic, Casa Verde e Amarela ainda é interessante
Apenas em 1 ano a Selic deu uma alta de 2% para 11,75%. O patamar de dois dígitos não ocorria desde maio de 2017 e isso deixou o programa Casa Verde e Amarela ainda mais atrativo. Ao menos, esse é o entendimento do economista Vitor Miziara.
De acordo com Miziara, a partir do momento que a Selic passou dos 9%, os efeitos no Casa Verde e Amarela foram todos mudados. Isso porque assim que a taxa de juros ultrapassou os 2 dígitos, o risco de aumentar nos próximos meses é ainda maior.
Sendo assim, quem quer financiar um imóvel deve avaliar se realmente este é o melhor momento:
“O aluguel começa a valer um pouco mais a pena do que a compra financiada. É possível adaptar o valor do aluguel caso surja algum imprevisto e com o financiamento não. Além disso, existem fundos de renda fixa que rendem até 12% e possuem maior liquidez ”, afirma Miziara.
Sendo assim, mesmo que não seja o melhor cenário, há alternativas que ofertam condições atrativas para quem quer realizar o sonho da casa própria. Ademais, é importante mencionar que o Casa Verde e Amarela tem juros equilibrados, congelados por conta da instabilidade da Selic.
De acordo com as novas regras do Casa Verde e Amarela, as taxas de juros para as famílias cuja renda mensal vai de R$ 4 mil a R$ 7 mil foram diminuídas. Já o teto do valor dos imóveis de habitação popular aumentou.
Por fim, é importante ressaltar que quem se encaixa nas regras do Casa Verde e Amarela, se livra da taxa Selic. É dito isso, pois o imóvel que não é financiado pelo programa tem taxas superiores a 10% ao ano. Por outro lado, no programa, a maior taxa aplicada é de 7,7% ao ano.
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Imagem: rafapress / Shutterstock.com