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“Apesar da pandemia, economia brasileira continua robusta”, afirma ex-chefe do FMI

Fala foi divulgada em entrevista concedida ao Estadão.

Apesar da pandemia do coronavírus, a economia brasileira “está surpreendentemente robusta”. A opinião, que pode parecer controversa, é de Kenneth Rogoff, ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) e atualmente professor da Universidade Harvard. A fala foi fita em uma entrevista exclusiva para o jornal Estadão. A conversa ocorreu na véspera da participação de Rogoff como palestrante no evento Bradesco BBI, na 12ª London Conference para investidores internacionais. Veja alguns trechos da entrevista a seguir.

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Apesar da pandemia, “economia brasileira continua robusta”, afirma chefe do FMI

De acordo com Rogoff, atualmente o Brasil está tendo muitos dos problemas que todos os outros países registraram com a pandemia. Porém, a economia vai surpreendentemente bem. “O país já registrou a volta do PIB para o mesmo nível anterior ao surgimento da covid-19, o que é notável”, afirmou. “Os mercados de dívida continuam incrivelmente resilientes. O Brasil fez muitas mudanças, foi capaz de lidar muito bem com a crise e está muito melhor do que eu poderia estimar no passado recente”, completou.

Kenneth Rogoff
Imagem: Kenneth Rogoff (Youtube).

Dessa forma, segundo o ex-economista do FMI, com a vacinação, mesmo que lenta, a previsão é de que, para um forte mercado emergente como o Brasil, a economia tenha uma boa recuperação. Contudo, ele diz que é difícil saber. “Há recuperações bem divergentes. Os países ricos estão indo muito bem, as nações com baixa renda têm uma situação terrível e os mercados emergentes estão em algum lugar na metade desses dois caminhos e poderão ir para uma direção ou a outra”, afirmou.

Rogoff fala sobre tendência de inflação nos EUA

Por fim, Rogoff também falou sobre a tendência de inflação nos EUA, que está se recuperando de forma rápida e forte, em grande parte por causa das vacinas, mas também pelo enorme apoio de gastos do governo prevenindo uma longa duração dos efeitos da pandemia. Porém, ao mesmo tempo, de acordo com ele, há uma imensa variedade de gargalos na economia global.

“Claro que a inflação vai subir neste ano. Eu tenho visto a secretária do Tesouro, Janet Yellen, dizer que pode chegar a 3% em 2021, mas é uma estimativa baixa. Os EUA crescerão acima de 7% neste ano e 4% em 2022. A verdadeira questão é se a inflação subirá muito a ponto de levar o Federal Reserve a aumentar os juros bem mais cedo do que avalia”, afirmou durante a entrevista.

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Imagem: perfil do canal Investopedia no Youtube.