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Apesar dos resultados negativos, Casas Bahia aposta em plano de transformação para superar crise

Resultados do 3T23 da Casas Bahia ressaltam a crise da empresa de varejo. Porém, um plano de reestruturação está em curso, confira!

O Grupo Casas Bahia enfrentou um desafiador terceiro trimestre de 2023. Desse modo, registrando um prejuízo líquido de R$ 836 milhões, um aumento expressivo de 311% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Além disso, excluindo os impactos de uma reestruturação em andamento, como um saldão para redução de estoques e provisões relacionadas ao cartão co-branded, o prejuízo atingiu R$ 376 milhões. Ademais, o resultado financeiro líquido também apresentou uma variação negativa.

Sendo assim, alcançando R$ 679 milhões, um aumento de 13% nas perdas financeiras em relação ao terceiro trimestre de 2022. Portanto, esse não tem sido um período fácil para o Grupo Casas Bahia. Contudo, a empresa aposta em plano de transformação para superar crise.

Grupo Casas Bahia não tem um bom trimestre

Totem de fachada das Casas Bahia
Imagem: Alison Nunes Calazans/ Shutterstock

Nesse período de 2023, a varejista encerrou 32 lojas. Assim, foram 19 sob a bandeira Casas Bahia e 13 do Ponto, o que totalizou 1.095 lojas ao final do trimestre. Adicionalmente, o EBITDA registrou um cenário desfavorável, ficando negativo em R$ 66 milhões.

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Logo, contribuindo para um prejuízo antes dos impostos de R$ 1,3 bilhão, sendo o resultado financeiro um fator preponderante com mais de R$ 700 milhões. Apesar desses desafios, a empresa conseguiu manter sua posição de caixa estável, atingindo R$ 2,8 bilhões no trimestre, impulsionada por um follow-on que injetou R$ 620 milhões na varejista.

Plano de transformação

A Casas Bahia está implementando um plano de transformação, liderado pelo CEO Renato Franklin, com o objetivo de reverter a situação. Dessa maneira, a implantação de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) é parte integrante dessa estratégia. Assim, visando migrar gradualmente sua carteira de crédito para esses veículos e financiar operações de crediário.

O primeiro FIDC foi lançado recentemente, com previsão de alcançar R$ 1,5 bilhão. Ainda, a empresa planeja expandir esse modelo para todas as suas lojas nos próximos meses. Em comunicado, Franklin ressaltou a ambição de tornar o Grupo Casas Bahia uma referência no varejo em geração de valor e retorno do capital investido até 2025.

A estratégia da Casas Bahia envolve foco no core business, sublocação de espaços, parcerias inovadoras com fornecedores e aumento na penetração de serviços, incluindo o crediário. Apesar do cenário macroeconômico desafiador, a Casas Bahia está determinada a enfrentar os desafios de curto prazo e otimista em relação aos próximos anos.

Imagem: rafapress / shutterstock.com