Aplicativo de namoro anuncia retirada de serviços de país
Um dos aplicativos de relacionamento mais famosos do mundo anunciou a interrupção das atividades em um país. Descubra qual.
Desde o início do conflito com a Ucrânia, em fevereiro do ano passado, a Rússia sofre com sanções econômicas por parte de diversos países do mundo. Elas são resultado das movimentações políticas de nações contrárias à guerra, como Estados Unidos, Alemanha e França, por exemplo.
Além da relação estremecida com outros governos, a Rússia também está sendo retaliada por parte de grandes empresas. Elas têm reduzido, retirado, ou suspendido as suas atividades no país.
Tinder interromperá serviços
Seguindo essa tendência de saídas, uma grande companhia de porte mundial anunciou essa semana que interromperá as suas atividades na Rússia. A Match Group Inc., empresa responsável pelas operações de aplicativos de relacionamento como Tinder e Hinge, afirmou que vai retirar todos os seus serviços do país.
O comunicado foi feito em um relatório anual de impacto, divulgado na última segunda-feira (1). A empresa explicou que já iniciou um processo para restringir as atividades dos seus aplicativos na região. A retirada completa dos serviços da Rússia deverá acontecer até o dia 30 de junho.
A Match argumentou, em seu relatório, que a saída está relacionada com um posicionamento da empresa contra a Guerra da Ucrânia. No documento, a dona do Tinder disse “estar comprometida em proteger os direitos humanos”.
O relatório onde a informação foi veiculada tinha como objetivo divulgar os resultados da empresa no primeiro trimestre de 2023, após o fechamento do mercado, que aconteceu essa semana.
Rival também se retira
A iniciativa faz parte da saída de grandes empresas depois da invasão russa no território ucraniano, em um conflito que já se arrasta por mais de um ano. Em março do ano passado, uma das principais concorrentes da Match, a Bumble Inc., também anunciou que interromperia as atividades no país.
Procurada pela imprensa, uma representante da Match, com sede nos EUA, afirmou que não daria mais informações sobre a decisão da empresa.
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