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Após aprovação de lei trabalhista, Uber decide deixar cidade; entenda a situação

A empresa de transporte individual Uber tomou a decisão de sair de uma importante cidade após a aprovação de uma lei. Saiba mais!

Nas últimas décadas, serviços de transporte por aplicativo, como a Uber, transformaram completamente a maneira como nos deslocamos nas cidades. No entanto, a controvérsia em torno das condições de trabalho dos motoristas dessas plataformas tem sido um tema recorrente.

Recentemente, a cidade de Minneapolis, nos Estados Unidos, tomou uma medida drástica que reacendeu esse debate, ao passo que no Brasil, discussões semelhantes estão ganhando espaço. Continue a leitura para mais informações!

Uber deixa cidade de Minneapolis, nos EUA

Motorista do aplicativo Uber dentro do carro segurando o celular
Imagem: Proxima Studio / shutterstock.com

A decisão da Uber de deixar a cidade se deu por meio da aprovação de uma nova lei em Minneapolis. Logo, a proposta exige que empresas de transporte por aplicativo paguem aos motoristas um salário mínimo por hora trabalhada. A partir de 1º de maio, esse valor será de US$ 15,57, aproximadamente R$ 77,76.

Além do salário mínimo, a lei também contempla pagamentos adicionais por tempo de espera e seguro contra acidentes, uma mudança considerável em comparação às práticas atuais.

Assim, tanto a Uber quanto a Lyft, outra empresa de transporte individual, manifestaram-se contrárias à nova legislação, alegando que tornará suas operações na cidade “insustentáveis”. Isso levanta uma discussão sobre como as empresas de transporte por aplicativo podem equilibrar a viabilidade financeira com a garantia de condições de trabalho justas.

Como está a situação brasileira, afinal?

Um projeto de lei em tramitação propõe a regulamentação do trabalho dos motoristas de aplicativo, como a Uber, incluindo a definição de um salário mínimo e limites para a jornada de trabalho. A proposta ainda sugere a criação de sindicatos específicos para a categoria, mostrando um esforço para estruturar melhor essa forma de emprego no país.

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Portanto, pode-se dizer que, enquanto a cidade de Minneapolis optou por uma abordagem regulatória estrita, o Brasil parece estar buscando um caminho que promove a negociação e a cooperação entre as partes envolvidas, por exemplo.

Imagem: Proxima Studio / shutterstock.com