Seu Crédito Digital
O Seu Crédito Digital é um portal de conteúdo em finanças, com atualizações sobre crédito, cartões de crédito, bancos e fintechs.

Após perder diversos patrocinadores, Jovem Pan toma atitude inesperada: entenda!

Devido ao posicionamento da Jovem Pan, muitos patrocinadores têm preferido não se associar. Saiba como a empresa reagiu!

A divulgação de fake news e discursos agressivos não é novidade, inclusive no jornalismo. Contudo, graças a um movimento popular, a Jovem Pan, uma das emissoras acusadas de propagar conteúdos de cunho golpista, sofre grandes perdas.

O movimento citado é o Sleeping Giants Brasil, que visa combater o financiamento de discursos de ódio e de fake news. Além de reduzir as ações nocivas na internet, o grupo busca atingir profundamente as finanças de pessoas e portais conhecidos por seus discursos polêmicos.

Oito patrocinadores deixam a emissora

Segundo informações exclusivas do portal Em Off, a Jovem Pan perdeu oito patrocinadores de peso: as operadores Oi e Tim, o portal iG, a fintech QuintoAndar, assim como as marcas Burguer King, Ipanema, Ponto Frio e Natura.

O movimento de saída se deu pela constatação, segundo o Sleeping Giants, de que a emissora divulgava muitos conteúdos golpistas, coerentes com defensores da extrema-direita.

Como a Jovem Pan reagiu

Diante desse cenário preocupante, a Jovem Pan está “passando um pente-fino” nas publicações dos canais da emissora. De acordo com levantamento realizado pela Novelo Data, pelo menos 376 vídeos estão bloqueados até o momento.

Com a ação, a empresa quer reduzir o conteúdo golpista e recuperar os patrocínios necessários para a sustentabilidade comercial da marca.

Entre os vídeos removidos da emissora, era possível achar materiais sobre a Covid-19, conteúdos incitando a ideia de que houve fraude eleitoral, além de reforços de ataques realizados por Bolsonaro e seus apoiadores.

Sobre o movimento Sleeping Giants Brasil

De acordo com informações registradas no site oficial da campanha Sleeping Giants, mais de 1.000 empresas foram conscientizadas sobre conteúdos nocivos e aderiram à causa, recusando-se a patrocinar marcas que disseminassem fake news e discursos de ódio.

O projeto teve início em maio de 2020. Sua influência alcançou nomes famosos, como Sara Giromini, Bernardo Kuster, Olavo de Carvalho e Paula Marisa. Além disso, foram atingidos portais significativos, sendo o caso de Jornal da Cidade Online e Terça Livre.

Imagem: Reprodução/jovempan.com.br