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Após roubar e devolver as criptomoedas, hacker ganha recompensa

Após fazer uma "brincadeira" de roubar e devolver criptomoedas, o hacker recebeu US$ 500 mil, ou seja, cerca de R$ 2,6 milhões.

Na última terça-feira (10), o mundo recebeu a notícia do maior roubo de criptomoedas da história. Entretanto, o hacker devolveu, em menos de 48 horas, as mais de US$ 600 milhões de moedas digitais furtadas. Diante disso, na última sexta-feira (13), a empresa vítima do ataque, a Poly Network, revelou que vai pagar uma recompensa de US$ 500 mil, para o hacker.

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Em suma, em seu comunicado, a Poly agradeceu ao hacker pelo ataque, e o classificou como um hacker white hat. Isso ocorre, após a alegação da pessoa, de que fez o ataque por conta de uma vulnerabilidade que encontrou no sistema. Com isso, a intenção do ataque foi alertar a empresa sobre os problemas de segurança que enfrentava. Diante disso, a Poly agradeceu o hacker por “ajudar a aprimorar sua segurança”, e por devolver as criptomoedas. 

Até o momento, a empresa não divulgou como vai pagar os US$ 500 mil. Além disso, não há informações se o hacker aceitou ou não a recompensa. Paralelo a isso, a Poly afirma que já resolveu os seus problemas de segurança, e que trabalha com grupos de auditoria para validar novos códigos. “Também planejamos um plano de recompensas global para encorajar mais agências de segurança a participar na auditoria das funcionalidades centrais da Poly Network”, conclui a empresa.

Porém, apesar do hacker ajudar a Poly e devolver os valores, os clientes prejudicados ainda vão ter que esperar para reaver as suas criptomoedas. Até o momento, US$ 238 milhões estão sendo transferidos para as carteiras digitais. Esse processo depende da autorização do hacker.

Paralelo a isso, outros US$ 33 milhões em tokens USDC estão congelados pela rede Polygon. E assim, ainda é necessário definir o que fazer para acelerar a recuperação. Dessa forma, apenas após o fim dos valores desviados, a empresa vai devolver as criptomoedas aos seus donos. 

Por fim, vale ressaltar que antes de identificar o hacker, a Poly chegou a ameaçá-lo, e dizer que a pessoa jamais conseguiria lavar o dinheiro que roubou. Em suma, mesmo que tenha sido “fake”, esse ataque levantou ainda mais inseguranças sobre as criptomoedas e seus altos valores movimentados de forma digital. 

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Imagem: Who is Danny / shutterstock.com