Apostas na Páscoa: comércio aguarda incremento de 4,5% nas vendas, alcançando R$ 3,44 bi
Esta Páscoa promete aquecer o comércio, com expectativa de faturamento de R$ 3,44 bilhões, um aumento de 4,5% em relação ao ano passado.
O comércio brasileiro projeta um aumento significativo nas vendas relacionadas à Páscoa deste ano. A saber, espera-se um faturamento total de R$ 3,44 bilhões, conforme dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Esse incremento de 4,5% em comparação ao ano anterior, mesmo considerando a inflação, traz esperança de recuperação para o setor em meio aos desafios econômicos enfrentados nos últimos anos.
Setor comercial antecipa crescimento
A Páscoa, tradicionalmente, representa uma das datas comemorativas mais relevantes para o comércio brasileiro. Caso as projeções se confirmem, esse será o quarto ano consecutivo de crescimento nas vendas após um período desafiador em 2020, quando a pandemia de COVID-19 impactou significativamente a economia.
Estados como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul despontam como os principais contribuintes para esse aumento nas vendas. Assim, isso representa mais da metade do faturamento esperado. Santa Catarina e Minas Gerais se destacam ainda mais com um crescimento anual do faturamento de 7,4% e 7,2%, respectivamente.
Além disso, a Páscoa deste ano vem acompanhada de um aumento expressivo nas importações de produtos típicos, como chocolate, cujas compras externas devem crescer 21,4% em relação ao ano anterior.
Inflação e preços dos produtos tradicionais de Páscoa
Apesar do otimismo nas vendas, os consumidores enfrentarão preços mais altos neste ano. A inflação da Páscoa, calculada em 5,2%, supera a inflação oficial acumulada no país nos últimos 12 meses.
Itens como chocolate, pescado, bolos, azeite de oliva e vinho estão entre os produtos que sofreram aumento de preço. Surpreendentemente, o bacalhau, um dos itens mais tradicionais da Páscoa, deve registrar uma redução de preço de 3,2%. No entanto, o azeite de oliva se destaca com um aumento de 45,7% em relação ao ano anterior.
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A valorização do real em relação ao dólar contribuiu para tornar os produtos importados mais acessíveis, amenizando os impactos dos preços mais elevados para os consumidores brasileiros. A taxa de câmbio, que estava em alta às vésperas da Páscoa do ano passado, atualmente apresenta uma queda significativa. Isso, então, pode beneficiar o bolso dos consumidores na compra de produtos importados.
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