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Fake News diz que Atacadão e Carrefour vão demitir 60% dos funcionários

Como você pode ter visto nos noticiários, o Presidente Bolsonaro vem defendendo o fim da quarentena, por causa da preocupação com os impactos econômicos. E com essa notícia, que é real, surgiu outra que deixou muitas pessoas em dúvida. Segundo esta outra notícia, o dono do Atacadão e Carrefour, em apoio ao presidente, vai demitir 60% dos seus funcionários por causa da crise do coronavírus. Mas será que é verdade? Avisamos de antemão que não, isso é uma FAKE NEWS!

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Antes de mais nada, a notícia chegou ao público em formato de vídeo, o “dono da rede de supermercados Atacadão” ou Carrrefour vai demitir 60% dos funcionários. Além disso, o suposto dono da rede de supermercados critica a atual quarentena decretada pelos estados, além da emissora Rede Globo. Ainda segundo esta notícia, a medida da quarentena visa apenas “desestabilizar a economia”.

Além disso, o vídeo ainda propõe que o povo saia para a rua exigindo o final da quarentena, uma atitude no mínimo, irresponsável. Isso porque a OMS (Organização Mundial da Saúde), um órgão dirigido por médicos, recomenda evitar aglomerações para precaver a população do Coronavírus

Atacadão não vai demitir 60% dos funcionários por causa do Coronavírus

Primeiramente A primeira coisa que é preciso saber é que o Atacadão (e o Carrefour) não vão demitir funcionários, mas sim contratar 5 mil novos trabalhadores, de acordo com o site Boatos.org. Além disso, o site apurou que o verdadeiro proprietário da rede de supermercados, o senhor Roberto Mussnich, é fisicamente diferente do homem que aparece no vídeo. Além disso, o proprietário do Carrefour é um francês, e não um brasileiro.

Outra coisa apurada pelo site é que o homem que aparece no vídeo é o Ricardo Diniz, dono do Atacado Diniz, uma distribuidora de produtos para panificação e confeitaria.

As pessoas vão passar fome sem o fim da quarentena?

O risco de uma crise econômica é forte, mas o Governo Federal anunciou medidas que visam ameniar essa crise, especialmente para as famílias mais pobres. Por exemplo podemos citar a aprovação da lei do Coronavoucher, que vai pagar de R$ 600 a R$ 1200 para as pessoas que estão em quarentena e sem ganhos financeiros. É pouco? Sim, é, mas provavelmente, é o que o governo pode pagar. Além disso, esse valor pode garantir minimamente a dignidade das famílias brasileiras.

O vírus Covid-19 é extremamente contagiosa. E o principal motivo para a quarentena é que o Coronavírus não tem cura nem vacina definida, e isso pode fazer com que nosso Sistema Único de Saúde (SUS) pode entrar em colapso. Até mesmo os planos de Saúde, como a Unimed, poderá não conseguir atender todos os seus clientes.

Fim da quarentena?

Nós do Seu Crédito Digital queremos te lembrar que a quarentena pode sim consequentemente desestabilizar a economia, mas o intuito do isolamento social é por um bem maior. Com a quarentena, temos muito mais chances de vencer o Coronavírus e evitar muitas mortes no nosso país. Entre essas mortes a serem evitadas, podem estar pessoas que você ama, como pais, avós e outras pessoas do grupo de risco, cito asmáticos, diabéticos, cardíacos e até mesmo os fumantes.

Embora os riscos à economia são grandes, eles são maiores ainda à vida humana. Se você preza pela sua vida e de sua família, fique em casa se possível, e incentive todas as pessoas que você ama a se resguardarem neste momento.

Outra coisa importante a ser lembrada aqui é que a quarentena é o único modo de garantir que não entremos em um colapso como aconteceu na região da Lombardia, na Itália, aonde os hospitais acabavam tendo que escolher quais pacientes atender. Isso porque não havia leitos para todos os doentes. Muitos dos que não foram atendidos acabaram morrendo.

Nesse momento, a luta é pela vida. Independente dos impactos econômicos, todos nós sabemos que dinheiro a gente pode conquistar sempre, desde que esteja vivo para isso. Já a vida, ela é frágil, e sem volta. Por isso, eu peço à você, meu caro leitor: Poupe vidas. Se isole socialmente. Em breve, esperamos que a saúde pública se restabeleça, e todos possamos novamente socializarmos!

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Imagem: Joa Souza / Shutterstock