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Estudo aponta que devem aumentar ataques cibernéticos a fintechs em 2020

Estudo aponta que devem aumentar ataques cibernéticos a fintechs em 2020. Um relatório divulgado, na terça-feira (15), o “2020 Cybersecurity Predictions”, pela empresa global de segurança cibernética Bitdefender, que é representada no Brasil pela Securisoft, apontou como uma das tendência para o ano de 2020 um provável aumento de ataques voltados para o mercado de fintechs.

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Isso porque, segundo os responsáveis pelo relatório, é que diferentemente das cauteloas e conservadoras instituições financeiras, as fintechs são pressionadas a oferecer o mínimo possível de atrito na experiência do cliente. Esse fator, segundo o relatório, tende a abrir brechas de segurança bastante convidativas aos hackers.

De acordo com a avaliação da Bitdefender, as fintechs em sua maioria, utilizam softwares comerciais (não proprietários) em partes críticas de suas operações, em função da demanda de aagilidade e custo de desenvolvimento, o que pode gerar menor nível de segurança.

Ainda segundo os especialistas da empresa, algumas fintechs, quando submetidas a testes de protocolos de segurança de normas setoriais como a PCI-DSS, demonstram inconsistência em aplicações de backend para dispositivos móveis. Apresentam também vulnerabilidade em configurações de criptografia aplicada de dados críticos.

“Com a entrada em vigor da nova lei de dados (LGPD) no Brasil, a partir de meados deste ano, haverá uma pressão sobre as fintechs locais para resolver estas lacunas, além de um risco jurídico maior, principalmente para as startups”, comenta o Country Partner da Bitdefender e Diretor da Securisoft, Eduardo D´Antona.

De acordo com a pesquisa, ainda em 2020, haverá a proliferação de malwares “multiuso”, que são vendidos em regime “as a service” e adaptados com facilidade às finalidades de cada grupo hacker, sendo também compatíveis com o uso em ataques de múltiplas técnicas.

Segundo Eduardo D’Antona, vamos assistir, este ano, maior incursão dos hackers nas estruturas de IoT, aproveitando-se principalmente de brechas de configurações deixadas pelo usuário.

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Fonte: FintechLab.

Imagem: Elnur/Shutterstock.