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Fila de espera do Auxílio Brasil volta a crescer

O Auxílio Brasil, programa social do Governo Federal, voltou a ter fila de espera no mês de novembro. Saiba mais.

A fila de espera do Auxílio Brasil voltou a crescer em novembro. De acordo com o Ministério da Cidadania, 127,9 mil cadastros já estavam habilitados para a inclusão neste último mês, mas não foram inclusos.

Apesar de 500 mil novas famílias começarem a receber o benefício em novembro, o déficit foi gerado porque o número total de cadastros aptos era de 627,9 mil. Não houve uma resposta oficial do Governo Federal explicando o motivo da não inclusão, que causou a fila de espera do Auxílio Brasil.

Fila de espera do Auxílio Brasil

A maior fila da história do programa de transferência de renda do governo foi registrada no final de 2021, quando 2,7 milhões de pessoas aguardavam o benefício. Essa fila foi zerada em janeiro deste ano.

Desde agosto, a fila estava zerada. Nesse mês, 1,5 milhão de famílias começaram a receber o Auxílio Brasil com o piso reajustado, que passou a ter o valor de R$ 600. Esse novo valor foi possível por meio da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que liberou o recurso extra para o programa. Anteriormente, o piso do benefício era de R$ 400.

Entre agosto e outubro de 2022, todas as famílias aptas também foram atendidas pelo programa no mês de solicitação.

Como receber o Auxílio Brasil?

O programa Auxílio Brasil é destinado para famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza. A renda per capita mensal deve ter teto de R$ 210,00.

Para começar a receber o benefício, a família deve estar inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Após a inscrição, uma análise será feita pelo Ministério da Cidadania, indicando se a família é apta.

O pagamento do Auxílio Brasil é feito de forma mensal. Ao ser selecionada, a família já começa a receber de forma automática, com os dados bancários informados no CadÚnico. Após isso, essa família será monitorada e deve cumprir algumas condicionalidades, como:

  • Gestantes devem realizar pré-natal conforme os protocolos do SUS;
  • Acompanhamento do calendário nacional de vacinação e estado nutricional das crianças;
  • Frequência escolar mínima;
  • Jovens devem estar matriculados no ensino regular.

Imagem: Sidney de Almeida/shutterstock.com