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Auxílio Emergencial: Polícia Federal faz operação contra grupo que teria desviado benefício

Na quarta-feira, dia 20 de abril, a Polícia Federal (PF) deu início à segunda fase da Operação Thesaurus, com o intuito de investigar suposta “apropriação indevida de dinheiro destinado ao pagamento de auxílio emergencial”.

Suspeita-se também que grupo que está sendo investigado tenha efetuado lavagem de dinheiro.

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Mandados

De acordo com a Polícia Federal, os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Criminal Federal da Seção Judiciária no Estado do Pará. A operação conta com 56 policiais federais que cumprirão 17 mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporária na região metropolitana de Belém e em Natal (RN).

A Polícia Federal informou por meio de nota que a investigação se dá devido a uma “notícia-crime proveniente da Caixa Econômica Federal, comunicando que, no período de abril a julho do ano de 2020, uma agência lotérica situada em Ananindeua (PA) solicitou suprimentos extraordinários no montante de aproximadamente R$ 19 milhões para pagamento de auxílio emergencial”.

Desvio do Auxílio Emergencial

A lotérica de Ananindeua não prestou contas do valor recebido, o que aumentou as suspeitas de irregularidade.

Diante disso, no decorrer da primeira fase, que teve início em setembro de 2021, foi decretada a prisão preventiva da proprietária da lotérica. Segundo a Polícia Federal, na época, foram apreendidos “três automóveis de elevado valor identificados como frutos da lavagem de capital”.

“Com o aprofundamento das investigações, verificou-se que o dinheiro indevidamente apropriado era usado nas cidades de Belém, Natal e São Paulo, através da prática de agiotagem, abertura de empresas, compra de veículos e imóveis de alto padrão, geralmente em nome de parentes da investigada”, explicou a Polícia Federal, referindo a “laranjas ou testas de ferro” que podem ter participado do esquema.

Penas pelos crimes

Ainda no ano passado, dois irmãos da proprietária da lotérica devolveram pelo menos R$ 2 milhões, sendo parte em espécie e parte através de transferência bancária.

Os investigados, por determinação da Justiça Federal, tiveram mais de 16 milhões em bens e valores bloqueados e também tiveram 23 imóveis sequestrados. “Entre apreensões, devolução de valores e bens sequestrados, estima-se que foram recuperados cerca de R$ 12 milhões”, informou a Polícia Federal.

Os crimes que os investigados poderão responder, são peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

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Imagem: Andrzej Rostek / Shutterstock.com