Banco Central: brasileiros resgatam R$ 900 mil em 24h
Na última segunda-feira (24), o Banco Central disponibilizou na ferramenta Registrato uma nova função que busca “dinheiro esquecido” em contas. No entanto, com a alta procura, o sistema foi suspenso pela autarquia.
Pelos resultados obtidos em menos de 24h fica fácil compreender a suspensão, já que, de acordo o Banco Central, neste curto período em que a ferramenta “Valores a Receber” estava no ar, houve 8,5 mil solicitações de devolução de valores “perdidos”, totalizando a quantia de R$ 900 mil.
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Os recursos serão transferidos para o Pix indicado pelo cliente em até 12 dias úteis. Nesse momento, o valor médio de devolução é de R$ 105 por usuário. Esses valores certamente seriam deixados de lado por se tratar de pequena quantia.
Esses dados reforçam o que a autarquia havia previsto anteriormente, afirmando que “em algumas situações, os saldos a receber podem ser de pequeno valor, mas pertencem aos cidadãos que agora possuem uma forma simples e ágil para receber esses valores”.
Suspensão de consultas no Banco Central
Contudo, ainda na noite de segunda (24), o sistema saiu do ar, devido a alta procura, e posteriormente, na tarde de terça (25), a autarquia decidiu suspender temporariamente o acesso ao sistema para estabilizar o sistema e as páginas do Banco Central, do Registrato e do site “Minha Vida Financeira”.
Em nota, o Banco Central explicou que “essas demandas representam um pequeno primeiro passo frente ao potencial de R$ 3,9 bilhões e 28 milhões de CPF e CNPJ nessa primeira fase. O BC está trabalhando para retomar o SVR o mais rapidamente possível para que esse valor possa ser transferido para os cidadãos”
O Banco Central informou que existem cerca de R$ 8 bilhões sob a posse de instituições financeiras que precisam ser devolvidos aos clientes.
Nesta primeira fase, o Banco Central espera que aproximadamente R$ 3,9 bilhões estejam retidos em decorrência por vários motivos, como dinheiro esquecido em contas-corrente e poupanças encerradas, cotas de capital e rateio de sobra de cooperativas de crédito, recursos de consórcios e tarifas.
Valores de parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito, como empréstimos e financiamentos cobrados indevidamente também serão restituídos. No entanto, isso está previsto para a segunda fase, quando somente os recursos de instituições que assinaram um termo de compromisso com o Banco Central estarão disponíveis.
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Imagem: rafapress / Shutterstock.com