Banco Central mantém a taxa Selic em 2% ao ano pela quarta vez consecutiva
Pela quarta vez consecutiva, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu pela manutenção da taxa Selic em 2% ao ano. Apesar de analistas já começarem a falar na alta dos juros, a decisão seguiu o que esperava a maior parte dos especialistas neste momento. A quarta manutenção pelo Banco Central vem após nove baixas anteriores da Selic.
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O que significa a Selic em 2% ao ano?
Por ser a taxa básica de juros do Brasil, a Selic é a referência utilizada pelo mercado financeiro e impacta diretamente o comportamento de outros indexadores como o CDI. Portanto, como foi no ano passado, os investimentos que utilizam a Selic acabam tendo rendimentos menores. É o caso da poupança, da conta do Nubank e outros investimentos que rendem pela CDI.
Entretanto, vale ressaltar que a taxa Selic em 2% ao ano repercute, principalmente, nas taxas de juros. Assim, o crédito fica mais acessível e a oferta de dinheiro no mercado aumenta.
Cenário deve mudar em breve, indicam especialistas
Apesar da Selic seguir em 2% pela quarta vez consecutiva, o cenário indica que isso pode mudar em breve. Segundo especialistas da InfoMoney, com a inflação de 4,52% registrada em 2020, portanto acima do centro da meta de 4% estipulada pelo governo, e sem sinais de desaceleração no curto prazo, a avaliação é de que os juros devem ser elevados em breve.
Copom anunciou o fim do “forward guidance”
Em sua primeira reunião do ano, o Copom também extinguiu o “forward guidance” (prescrição futura). Nele, se comprometia a não elevar os juros enquanto as expectativas e projeções de inflação do cenário básico se mantivessem abaixo do centro da meta.
“O Copom avalia que essas condições [do forward guidance] deixaram de ser satisfeitas já que as expectativas de inflação, assim como as projeções de inflação de seu cenário básico, estão suficientemente próximas da meta de inflação para o horizonte relevante de política monetária”, diz o comunicado do BC.
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Imagem: Diego Grandi/shutterstock.com