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Banco Central não perdoa e deverá subir juros mais uma vez

Nesta quarta-feira, o Banco Central deverá elevar novamente a Selic, a taxa referencial de juros, em 0,5 ponto percentual, chegando a 13,75%

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

Nesta quarta-feira (3), o Banco Central deverá elevar novamente a Selic, a taxa referencial de juros, em 0,5 ponto percentual, chegando a 13,75%, de acordo com o consenso do mercado, que prevê que esses aumentos para controlar a inflação logo chegarão ao fim.

O novo aumento será determinado em reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que teve início na última terça-feira (2).

12ª alta

Dessa forma, se realmente houver o reajuste, será a 12ª alta consecutiva da taxa desde março do ano passado, quando a Selic estava na mínima histórica de 2% com o intuito de incentivar o consumo e o investimento durante a pandemia da covid-19.

Assim, caso a Selic chegue a 13,75% será o mais alto nível desde janeiro de 2017. A maioria das 100 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo jornal Valor Econômico prevê o aumento de 0,5 ponto percentual nos juros.

Em junho, o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) teve aumento de 0,67% e acumulou 11,89% em 12 meses, com uma pequena alta em relação ao mês anterior, de acordo com dados oficiais.

Neste ano, a inflação acumulada em 5,49% já superou o teto estabelecido pelo Banco Central de 5% e deve chegar a 7,15%.

Portanto, o aumento frequente dos alimentos e combustíveis é um desafio para o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição.

Frear a alta dos preços

O intuito do Banco Central ao elevar constantemente a taxa de juros é frear a alta dos preços. Além de trabalhar em um ambiente de incertezas no cenário externo, com o impacto da pandemia e da guerra na Ucrânia nos preços das matérias-primas e do petróleo.

Desde junho, a autoridade monetária moderou a amplitude dos movimentos da Selic, quando elevou a taxa em 0,5 ponto percentual. Após ter aumentado duas vezes em 1 ponto percentual, que foram precedidos três vezes por aumentos de 1,5 ponto percentual.

Contudo, para esta reunião o Copom afirmou que haverá um novo reajuste “de igual, ou menor, magnitude” que o anterior.

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Imagem: rafastockbr / Shutterstock.com